Você é culpado. Este veredicto dado por um juiz, é resultado de muitas
horas anteriores que provam, mesmo diante de constestações que o réu é culpado.
Na nossa vida muitas e muitas vezes acabamos fazendo o papel de um Juiz.. Muitas vezes precepitadamente outras nem tanto...Mas sempre que concluimos, o fazemos balizado em alguma coisa - seja premissas sólidas ou aquelas concluidas à base de nossas experiência ou mesmo inclinações neuróticas...rs.
Quando se trata de coisas do coração nem sempre agimos com imparcialidade e por isso as vezes agimos ou condenamos a pessoa que amamos sem a frieza e
sem as provas que nos habilitariam a chegar a um veredicto justo. Certamente nestes casos, impera uma inclinação ditada por sentimentos advindos de nossa conduta, inseguranças, medos, desconfianças.... Como pode ver a lista é grande. Nossos instintos falam alto nesta situação, mas eles por si só não são garantia da certeza de nossas conclusões.
Corremos grande risco de sermos incoerentes ou até desleais quando sem
termos o conhecimento mínimo dos fatos, julgamos pessoas, isso quer dizer
que a deixamos em desvantagens pois nossa preocupação é egoista ou negativa.
Acabamos imputando a elas o que na verdade não sabemos ser a verdade como deveria ser. Nos faltam conhecimento.
Lembro-me uma vez que: Uma irmã sempre que chegava a igreja dormia. Bastava sentar-se, logo adormecia. Uma ocasião um ancião perguntou para os irmãos
sobre qual era o problema da irmã. Ah, irmão, esquece esta irmã, ela vem
aqui só pra dormir - falou alguém. Mas este ancião queria saber qual o verdadeiro motivo dela dormir ali.
Dia seguinte foi ao prédio onde morava e ficou pasmo ao ver a bagunça de vozes gritando umas com as outras, objetos caindo de um andar pro outro, brigas intermináveis.. No dia seguinte voltou a igreja e pediu que continuassem permitindo que ela dormisse.
e conclui: Porque aqui, certamente é o único lugar que ela encontra paz. Procurou os fatos e descobriu o motivo.. aí como um bom juiz pode dar seu veredicto.
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