Quem se coloca em situação de risco notoriamente está vulnerável. Um
homem que gravava uma produção para uma emissora de TV soube disso quando um leão
enfurecido avançou sobre ele que foi salvo por um disparo de um tiro providencial e depois outro que freou o avanço
do felino. Situações mais delicadas
provam que um comportamento que desconsidere os perigos pode-nos trazer mais
tarde alguns arrependimentos. Uma mulher que entra num carro de um desconhecido
sabe dos riscos que corre. Porém quando
uma mulher entra num carro de um conhecido ou resolve aceitar
um convite aparentemente inocente para uma refeição ou simples carona seu
estado de alerta esmorece e tudo pode terminar bem ou pode dar margem para
iniciar uma situação que só interesse a ele. Dizem que a oportunidade faz o
ladrão. E faz. Mas, vítimas inocentes
podem contribuir quando a ingenuidade ou sua autoconfiança se faz presente. Imagine uma situação em que você é advertido
dos riscos que corre se entrar em determinado ambiente. Talvez por se achar
experiente e achar que sabe o que está
fazendo considere o conselho bobinho ou válido apenas para quem nunca passou
por situação parecida. Existe outro ditado que diz: dar sopa para o azar. Pense
na frase em
pormenores. Não fica
com a sensação que em muitas situações não é isso que fazemos.? Experimentamos ( colocar a prova) a sorte dando sopa para o
azar. Outro dia um policial conhecido
por ser brincalhão puxou sua arma supostamente descarregada e atirou no filho. O
problema é que nunca achamos que somos vulneráveis e nos colocamos numa posição
de inatingíveis até que acontece. A situação onde duas amigas queridas e inseparáveis
prestes a se tornarem duas inimigas mortais porque o marido galanteador devido
a presença constante de uma na casa da outra sentiu-se atraído
incondicionalmente. Não é possível que em algum momento a amiga não viu as consequências
do mal. Assim mesmo decidiu que teria força para pô-lo no devido lugar até descobrir que não tinha forças para
resisti-lo e por conseguinte não tinha força para contar para sua melhor
amiga que a traia e que usurparia sua
posição de mulher. Quando é que estamos na margem entre a autoconfiança e a
ingenuidade. Onde nos depararemos com um (auotoconfiança) namorando com a outra(ingenuidade) gostando da situação que sabemos que
prejudicará a nós e a outros.
Quando estendemos a mão para
nossa autoconfiança estamos ignorando nossa ingenuidade? Estamos nos abrindo
para o que der e vier? Custa enxergarmos
que ocultamos nossas verdadeiras intenções
ou fechamos os olhos para o rumo do caminho que estamos tomando cônscios do que
estamos fazendo mas, preferindo não ver?
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