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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Autoconfiança ou ingenuidade?




Quem  se coloca em situação  de risco notoriamente está vulnerável. Um homem que gravava uma produção para uma emissora de TV soube disso quando um leão enfurecido avançou sobre ele que foi salvo por um disparo de um tiro  providencial e depois outro que freou o avanço do felino.  Situações mais delicadas provam que um comportamento que desconsidere os perigos pode-nos trazer mais tarde alguns arrependimentos. Uma mulher que entra num carro de um desconhecido  sabe dos riscos que corre. Porém quando uma mulher  entra  num carro de um conhecido ou resolve aceitar um convite aparentemente inocente para uma refeição ou simples carona seu estado de alerta esmorece e tudo pode terminar bem ou pode dar margem para iniciar uma situação que só interesse a ele.  Dizem que a oportunidade faz o ladrão. E faz. Mas,  vítimas inocentes podem contribuir quando a ingenuidade ou sua autoconfiança se faz presente.  Imagine uma situação em que você é advertido dos riscos que corre se entrar em determinado ambiente. Talvez por se achar experiente e achar que sabe  o que está fazendo considere o conselho bobinho ou válido apenas para quem nunca passou por situação parecida. Existe outro ditado que diz: dar sopa para o azar. Pense na frase em pormenores.  Não fica com a sensação que em muitas situações não é isso que fazemos.?  Experimentamos  ( colocar a prova) a sorte dando sopa para o azar.  Outro dia um policial conhecido por ser brincalhão puxou sua arma  supostamente descarregada e atirou no filho. O problema é que nunca achamos que somos vulneráveis e nos colocamos numa posição de inatingíveis  até que acontece.  A  situação onde duas amigas queridas e inseparáveis prestes a se tornarem duas inimigas mortais porque o marido galanteador devido a presença constante de uma na casa da outra sentiu-se atraído incondicionalmente. Não é possível que em algum momento a amiga não viu as consequências do mal. Assim mesmo decidiu que teria força para pô-lo no devido lugar  até descobrir que não tinha forças para resisti-lo e por conseguinte não tinha força para contar para sua melhor amiga  que a traia e que usurparia sua posição de mulher. Quando é que estamos na margem entre a autoconfiança e a ingenuidade. Onde nos depararemos com um (auotoconfiança)  namorando com a outra(ingenuidade)  gostando da situação que sabemos que prejudicará a nós e a outros.
Quando estendemos a mão para nossa autoconfiança estamos ignorando nossa ingenuidade? Estamos nos abrindo para o que der e vier?  Custa enxergarmos  que ocultamos nossas verdadeiras intenções ou fechamos os olhos para o rumo do caminho que estamos tomando cônscios do que estamos fazendo mas,  preferindo  não ver?

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