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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A vez das mulheres.



O mundo está ficando estranho ou será que as mulheres estão? O comportamento masculino sempre foi duvidoso quando o assunto é sexo, mas o das  mulheres? Soa meio machista?  Explico. A guria estava louca para sair com o rapaz que conheceu numa  festa. Todo seus amigos notaram o interesse, menos ele,  não era bom em cinésica e a considerava demais para ele.  Festa passada, vida que continua. Dias a frente ele recebe uma mensagem que confirmaria o que todo mundo já sabia. Ela o intimava  a  sair. Ela de fato era um espetáculo  e por dias que se transformaram em semanas saíram juntos. Até que sem maiores explicações ela sumiu. Curioso e inconformado com o sumiço e não querendo dar o braço a torcer entrou na pagina dela no Face... E encontrou a resposta que não desejava no seu perfil: Namorando sério. Claro que se deduz que ela jogava em dois times... Senão em mais.
Este não é o único relato de que as coisas estão mudadas,  quanto ao quesito comportamento agressivo, muitas mulheres tem repetido este comportamento. Homens também fazem isso? Fazem. Talvez sempre fizeram.  Mas, as mulheres? É como se uma crítica dirigida a um gênero agora fosse vista como vantagem. Não sei se uma tendência mas,  as redes sociais e as facilidades da tecnologia tem papel importante no comportamento atual das pessoas. Como numa feira livre você tem  opções variadas e os entraves que um encontro real inicial pode causar é minimizado quando não se está frente a frente com a pessoa...  Você joga a isca e se não for correspondido não tem porque dar os passos adiante. As mulheres têm abraçado esta causa e este  comportamento libertino tem se tornado uma pratica comum. Se tal rapaz a  interessou ela sai  com ele, diga-se de passagem sem compromisso.  Se gostou daquele outro, nada impede que também saia com ele ... Assim por diante. Esta questão envolve mais do que pessoas que não tem compromisso e estão buscando sexo apenas por prazer,  casados também a adotam e relacionamentos extraconjugais sem compromisso se acumulam entre parceiros que podem ir além de um trio. Com transtornos ou sem eles.  A pergunta é porque as pessoas procuram variadas companhias para atividades sexuais?  Será porque não sentem mais o peso do que pode resultar numa relação  sexual descompromissada? Os anseios psicológicos das pessoas mudaram?  A sexualidade passou a não ser mais reprimida pelos códigos de conduta impostos pelas religiões?  Será que o sexo é apenas mais uma forma de prazer como qualquer outra e não se deve impor a ele fardos adicionais? Ou esta  diversidade é usada para identificar compatibilidades e encontrar um companheiro que seja mais promissor?  Talvez nenhuma destas seja a questão. Ou ainda outras são as  questões que se enquadrem  na necessidade de cada um. Estamos entrando num caminho perigoso onde estamos expondo nossos corpos a outras pessoas não se importando com as consequências físicas e emocionais que isto acarreta?  Talvez, estamos  ficando mais egoístas pensando exclusivamente no prazer individual.   Pois, é, estamos estranhos.  Não sei o que as estatísticas dizem sobre esta miscelânea que estamos tornando comum, mas, certo é que estamos banalizando o sexo e desvalorizando a importância da relação amorosa entre dois seres que se unem com o objetivo de constituir família e de respeito mútuo, onde os valores e admiração vão além de quatro paredes.  

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