Arredei-me, me arredei me arredei
Em mares desconhecidos
Procurando o sonho bom
Mas tudo estava escrito
Seria desilusão
Chegando ao meu destino
Solvido por expectativas mil
Esperei, esperei, esperei
Nada encontrei.
Tu partiras do Brasil
Desvendei matas verdejantes
Onde a novidade é comum.
Talvez mais tarde encontrasse
Como num sonho incomum
Mas meu coração jazia infeliz
Sem rumo, sem asas, sem diretriz
Desabou em sobressaltos
Desespero falou alto
Perdi o equilíbrio
Destoei num precipício
Onde estou, onde estou, onde estou?
Em algum canto um eco ecoou.
Voltar pro meu mundo
Voltar pra um Porto Seguro
Usar serapilheira
Cortar a cabeleira
Viver o meu martírio
Desbastar meu idílio
Transbordou a raiva
Ridicularizou o Paiva
Desci ao precipício
Baixou enguiço
Fui vituperado
Superestimado, esmiuçado
Agora sou Lúcio Flavio
Se bobear eu mato
Belo juízo
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