Cheio de sono o cara acordou tipo no piloto
automático. Foi na cozinha. Aquela zona de sempre. O fundo da pia imprensado
pela quantidade de louças sujas sobre a superfície. Abriu a torneira: putz!
Mosquitinhos para tudo quanto é lado. Naquela batalha diária: homem versus mosquito. Ele pegou, como se fosse o the flash, seu lança chamas: O aerossol matador! Mosquitos e baratas adeus profetizou e pulverizou.. Ah, que gafe! Atingiu seu próprio
olho. Isto vai dar problema... Xingou o nome de todos os santos. Redirecionou o aerossol e trucidou. Um grito dilacerando a alma. Quatro
moscas abatidas. Morte instantânea julgou. A vitória foi esmagadora. Ui, seu
olho. Agora que os inimigos foram abatidos ora de conferir os danos. Saldo:
Um olho magoado, avariado. Risco de perder a visão? Pavor. Corre para o banheiro e conforme recomendações: lave os olhos com bastante agua. das bulas de toda receita aclamada: lava, agua, lava, agua. Meia hora depois pareceu que estava tudo bem. A vista ainda integra. Poderia ter ficado cego, advertiu uma voz interior. Ponderou. Era uma briga injusta. Malditos mosquitos, invasores
de cozinha e de todos os cômodos da casa. Certificando-se se a posição do tiro estava correta bombardeou a cozinha com o gás mortífero: Morte as moscas desta terra!
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