Hoje estou aqui,
Sem motivos pra viver
Deixando que o tempo faça
O que tem que fazer
Nao, não vejo graça
No ceu brilhando, nos passaros cantando, no amanhcer
Estou embriagado
Sem beber
A apatia minha amiga
Debruçada sobre a razão
aluvia os pensamentos
Emudece o coração.
Entorpecido, meu coração da asas a
minha mente.
Não é que eu seja descrente
mas o tempo pra mim parou
Despiu-me da alegria, da esperança e do amor
Roto empobrecido pelo vento
Que levou a esperança
sou vago, um vazio, um calabouço
Se falo não me ouço, se me ouço
não ligo.
É dos fingidos, que nos chamam de hipócritas?
cuja rotula em declínio, debruçou-me sobre si?
É deles a vitória?
Se os lábios que beijei, declaram desamor
Me tiram o teto e o pudor
Fico embriago de desilusões,
em honra e sobrecarregado de culpas.
lavei as mãos, porém as luvas
cheirando torpor
Como Judas veste-se bem
Pra receber as moedas
Não sabe o que o espera
Não sabe que a vela queima
E o vulto da decepção, cobra seus laureis...
Hoje estou aqui,
Inerte, maculado
O coração extirpado, os pensamentos ensanguentados
Onde eu dormia outro de debruça
A haste da corda aprumada
O seu pesco a abraça.
E as 30 moedas não tem dono...
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