Um lutador
ousado e competente aclamado campeão imbatível é desafiado por um oponente
fanfarrão e falastrão. Este com o intuito de tirar o outro do sério usa o desrespeito como arma de tal forma que chega aborrecer até quem o
escuta debochar e ignorar o histórico do campeão. Seu objetivo com isso? Desbancar o campeão, mexer com seu brio ao ponto de desestabilizá-lo.
No dia do combate contrariando todas as expectativas o campeão cai logo no primeiro round. Desde o locutor até o mais cético, todos ficam abalados com a derrota. Chegam a duvidar que de fato ocorreu, mas, os fatos são inegáveis. O campeão derrotado conhecendo seu potencial considera sua derrota um acidente e para provar que tudo não passou de um ato de sorte ou quem sabe um erro na sua estratégia pede revanche.
A revanche neste caso é legítima. Mas, seres humanos costumam usá-la para retaliar aquilo que não gostam. Se uma pessoa zombou de você ela não perde por esperar. Se fez alguma coisa que maculou sua reputação, terá volta. Queremos sempre nossa dignidade preservada e qualquer ato que jogue lama na nossa idoneidade tem que ser retratada ou vingada. O acerto de contas torna-se inevitável e vai adiante.
Traição paga-se com traição. O olho por olho, dente por dente é seguido a risca. Se uma atitude é interpretada como descaso vai ser paga com descaso. Assim um círculo vicioso entre ação e reação viram parte de uma paga interminável de punição porque nos julgamos negligenciados e se fomos negligenciados o preço é pagar na mesma moeda.
As feridas nos ânimos com este comportamento vão deteriorando a tolerância e a cumplicidade. O clima de desconfiança toma uma inclinação prejudicial, pois tudo o que o outro faz passa a ser interpretado com um revide. Seu estado de alerta que deveria ser usado para situações de tensão real ficam retesados e a pessoa que é importante para você é vista como rival.
Este ambiente é terreno fértil para o orgulho e prolifera sufocando a possibilidade da reconsideração e da empatia, sacrificando o dito: paz na terra aos homens de boa vontade. (isto ficou meio careta) Boa vontade para relevar falhas e permitir o amor levantar sua bandeira branca. Quando o orgulho toma as rédeas e impõe suas armas desejamos revanche numa situação que não deveria ser para disputa e sim para compreensão.
Se você interpretar qualquer atitude com beligerância prepara o coração para uma guerra e não para paz. E quando a guerra chegar e vai chegar você estará tão fustigado que o diálogo será inutil porque foi usado quando não existia necessidade.
A revanche pode ser usado para princípios sadios como num jogo, como numa brincadeira salutar que contribui para a intimidade, para descontração e não para retaliação. As vezes criamos um campo de guerra por que estamos em guerra conosco mesmos e acaba sobrando para quem não tem nada a ver com a batalha. E, francamente quem gosta de viver em guerra? Quem é que gosta de conviver diariamente com alguém desagradável?
O campeão se preparará para a batalha para reaver seu título. Quem sabe se você na procura por uma revanche não se preparará para corrigir suas falhas e mostrar que você é melhor do que se espera e está disposto a mostrar por suas ações que você é um vencedor até quando se trata de rever ações?
No dia do combate contrariando todas as expectativas o campeão cai logo no primeiro round. Desde o locutor até o mais cético, todos ficam abalados com a derrota. Chegam a duvidar que de fato ocorreu, mas, os fatos são inegáveis. O campeão derrotado conhecendo seu potencial considera sua derrota um acidente e para provar que tudo não passou de um ato de sorte ou quem sabe um erro na sua estratégia pede revanche.
A revanche neste caso é legítima. Mas, seres humanos costumam usá-la para retaliar aquilo que não gostam. Se uma pessoa zombou de você ela não perde por esperar. Se fez alguma coisa que maculou sua reputação, terá volta. Queremos sempre nossa dignidade preservada e qualquer ato que jogue lama na nossa idoneidade tem que ser retratada ou vingada. O acerto de contas torna-se inevitável e vai adiante.
Traição paga-se com traição. O olho por olho, dente por dente é seguido a risca. Se uma atitude é interpretada como descaso vai ser paga com descaso. Assim um círculo vicioso entre ação e reação viram parte de uma paga interminável de punição porque nos julgamos negligenciados e se fomos negligenciados o preço é pagar na mesma moeda.
As feridas nos ânimos com este comportamento vão deteriorando a tolerância e a cumplicidade. O clima de desconfiança toma uma inclinação prejudicial, pois tudo o que o outro faz passa a ser interpretado com um revide. Seu estado de alerta que deveria ser usado para situações de tensão real ficam retesados e a pessoa que é importante para você é vista como rival.
Este ambiente é terreno fértil para o orgulho e prolifera sufocando a possibilidade da reconsideração e da empatia, sacrificando o dito: paz na terra aos homens de boa vontade. (isto ficou meio careta) Boa vontade para relevar falhas e permitir o amor levantar sua bandeira branca. Quando o orgulho toma as rédeas e impõe suas armas desejamos revanche numa situação que não deveria ser para disputa e sim para compreensão.
Se você interpretar qualquer atitude com beligerância prepara o coração para uma guerra e não para paz. E quando a guerra chegar e vai chegar você estará tão fustigado que o diálogo será inutil porque foi usado quando não existia necessidade.
A revanche pode ser usado para princípios sadios como num jogo, como numa brincadeira salutar que contribui para a intimidade, para descontração e não para retaliação. As vezes criamos um campo de guerra por que estamos em guerra conosco mesmos e acaba sobrando para quem não tem nada a ver com a batalha. E, francamente quem gosta de viver em guerra? Quem é que gosta de conviver diariamente com alguém desagradável?
O campeão se preparará para a batalha para reaver seu título. Quem sabe se você na procura por uma revanche não se preparará para corrigir suas falhas e mostrar que você é melhor do que se espera e está disposto a mostrar por suas ações que você é um vencedor até quando se trata de rever ações?
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