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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

E se acontecesse



O que aconteceria se no afã de  descer uma escada no primeiro lance de cima para baixo você pisasse num caco de vidro? Seu corpo reagiria ao impacto e dor e você muito provavelmente perderia o equilíbrio e cambalearia degraus abaixo. Nosso corpo reage a dor e os outros sentidos ficam comprometidos ainda que neste caso a prioridade seria não cair  o que poderia resultar facilmente num acidente fatal. Assim se daria  se na direção do seu carro uma abelha o picasse  num percurso que estivesse  em alta velocidade.  Tomando estes exemplos como modelo não é difícil imaginar que nosso corpo reage ao primeiro impulso sem prever o que poderá acontecer nos passos adiante.  Nossa mente por mais engenhosa que possa ser não é perfeita e pode ser ludibriada ou distraída do  seu foco para uma atividade  errada num momento que pode ser crucial que não o fizesse.  Assim, alguém que mantém a desconfiança como foco principal  inevitavelmente estará sujeito ao que ela proporciona deixando demais coisas para segundo plano. Citei a desconfiança, mas serviria para qualquer outra coisa que tomasse tamanha relevância. Isso não quer dizer que se possa escolher para onde direcionar seu foco, nossa mente tende a tomar as rédeas para o que aparenta ser ameaçador ainda que esta ameaça seja fruto de uma centelha falsa das nossas percepções. Diante de qualquer incongruência nosso sistema de defesa dispara o alarme de atenção e começamos cogitar possibilidades. E nossa atenção quando se direciona para um determinado fim dá a este fim, grande parte de sua  atenção, dificultando foco em outras coisas que poderiam ser mais relevantes. Nossas emoções sem nenhum autocontrole pisam em cacos de vidros a todo instante desencadeando acontecimentos improváveis e prejudiciais... Danosos . Ter as faculdades perceptivas treinadas é sem dúvidas a melhor forma de  impugnar uma ação reativa do corpo e das nossas emoções. Diz-se que contar até 10 antes de uma ação inviabiliza uma tragédia. Isso condiz com preparar nossa mente para situações que nos afligem e nos tomam de supetão sem prévio aviso. Nosso corpo é reflexivo assim como nossa mente, mas temos como amenizar os danos quando dispomos de tempo e atenção para cultivarmos bons hábitos.  Não podemos destinar nossas atenção para o improvável mas se o improvável se fizer presente melhor que saibamos como agir.

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