Dinheiro, dinheiro, dinheiro! Sem ele, nada feito! Precisamos
do vil metal. Temos necessidades básicas a serem supridas, temos nossos
devaneios da moda, temos nossos sonhos e
somente o vil metal esta aí para tornar tudo possível. Sem ele como poderíamos pensar por exemplo em ir pra Miami, conhecer Florença, o Arco do Triunfo, Nova York... E, perda-se! São muitas vontades, necessidades, caprichos... Mas, vamos em frente. Classificados
por classe, os seres humanos se intercalam entre os endinheirados e os
outros. Ah, para a minoria muito e para a maioria pouco. Contraditório, mas é
assim... Se dinheiro é fator determinante quem tem muito deveria ser mais feliz, não é? É, deveria sim.
Mas procurar a riqueza nem é garantia de nada e até pode ser comparado a vender a alma ao diabo... Você estuda, se empenha em várias empreitadas e se tem o espírito
empreendedor dará seu jeito e com muito
esforço seu objetivo do dinheiro estará batendo na sua porta. Até aí nada demais... Mas o capitalismo impõe uma praga... Você se torna escravo dele e
quanto mais tem mais desejará ter. Este ciclo perverso de ter e querer mais culmina numa busca incessante e inquietante. Pura escravidão. E esta inquietação de ter - o medo de perder o conquistado e o comichão de querer mais, causa infelicidade. Irônico. Rico
e infeliz. Mas, deve haver exceções. Porque nós que andamos perseguindo o
vil metal e ele, parece fugir de nós, ocasionalmente ainda damos boas risadas seja nas pequenas conquistas, numa rotina alimentar satisfatória, numa
refeição naquele lugar tão comentado por quem já foi, conquistas banais e que exigem esforços e uma economia considerável, mas que resulta em alguma felicidade. Talvez porque nossas pequenas realizações causam grandes satisfações. Falando assim dá até para concluir que dinheiro atrai
tristeza. Será? O dinheiro é o tipo faca de dois gumes: necessidade e impulsividade. A bíblia diz : os que ambicionam ficar ricos caem em tentação,
em armadilhas e em muitas vontades loucas e nocivas, que atolam muitas pessoas
na ruína e na completa desgraça. O dinheiro exerce um fascínio sobre aqueles que dele se tornam amigos. Pior, ser amigo do dinheiro é arrumar um monte de inimigos - pessoas...O texto cita: vontades loucas e nocivas, dá para entender porque o vil metal apesar de necessário também é do mal. Nós que corremos atrás dele continuaremos correndo e neste jogo de corre e não pega mal sabemos que damos a maior sorte porque se o pegarmos nos tornaremos ricos e se nos tornarmos ricos seremos infelizes. Coisa maluca.
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