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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O vil metal




Dinheiro, dinheiro, dinheiro! Sem ele,  nada feito!  Precisamos do vil metal. Temos necessidades básicas a serem supridas, temos nossos devaneios da moda, temos nossos sonhos  e somente o vil metal esta aí para tornar tudo possível. Sem ele como poderíamos pensar por exemplo em ir pra Miami, conhecer Florença, o Arco do Triunfo, Nova York... E,  perda-se! São muitas  vontades, necessidades, caprichos...   Mas, vamos em frente. Classificados por classe,  os seres humanos se intercalam entre os  endinheirados e os outros. Ah, para a minoria muito e para a maioria pouco. Contraditório,  mas é assim... Se  dinheiro é fator determinante quem tem muito deveria ser mais feliz, não é?  É, deveria sim. Mas procurar a riqueza nem é garantia de nada e até pode ser comparado a  vender a alma ao diabo... Você estuda,  se empenha em várias empreitadas e se tem o espírito empreendedor dará seu jeito e  com muito esforço seu objetivo do dinheiro estará batendo na sua porta.  Até aí nada demais... Mas o capitalismo impõe uma praga... Você se torna escravo dele e quanto mais tem mais desejará ter. Este ciclo perverso de ter e  querer mais  culmina numa busca incessante e  inquietante. Pura escravidão. E esta inquietação de ter -  o medo de perder o conquistado e  o comichão de  querer mais,   causa infelicidade. Irônico.  Rico e infeliz. Mas, deve haver exceções. Porque nós que andamos perseguindo o vil metal e ele,  parece fugir de nós, ocasionalmente ainda damos boas risadas  seja nas pequenas conquistas,  numa rotina alimentar satisfatória, numa refeição naquele lugar tão comentado por quem já foi, conquistas banais e que exigem esforços e uma economia considerável, mas que resulta em alguma felicidade. Talvez porque nossas pequenas realizações causam grandes satisfações. Falando assim dá até para concluir que dinheiro  atrai tristeza.  Será? O dinheiro é o tipo  faca de dois gumes: necessidade e impulsividade. A bíblia diz : os  que ambicionam ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitas vontades loucas e nocivas, que atolam muitas pessoas na ruína e na completa desgraça. O dinheiro exerce um fascínio sobre aqueles que dele se  tornam amigos. Pior, ser amigo do dinheiro é arrumar um monte de inimigos - pessoas...O texto cita:  vontades loucas e nocivas, dá para entender porque o vil metal apesar de  necessário também é do mal.  Nós que corremos atrás dele continuaremos correndo e neste jogo de corre e não pega mal sabemos que damos a maior sorte porque se o pegarmos nos tornaremos ricos e se nos tornarmos ricos seremos infelizes. Coisa maluca. 

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