Conveniência...é aquilo que atende ao gosto, às
necessidades, ao bem-estar de um indivíduo
Aquilo que é útil, que simplifica uma
rotina, que economiza o tempo etc.; utilidade, vantagem
Você sempre faz o que é conveniente para você – Dizia a
mulher ao seu namorado.
E quem não faz? Com raras exceções e até por conveniência
abrimos mão da conveniência. Sim,
conveniência é bom, é útil e necessária. Sem aquilo que é de nossa conveniência
tornamo-nos negligentes. Ainda que negligentes com nossos interesses. E nossos interesses ocupam o topo da lista
de, digamos: nossos interesses.
Há muito tempo atrás foi sugerido que somos de fato movidos
e motivados por aquilo que é
conveniente. Hum, a questão é polêmica, mas por conveniência é melhor ignorar o
fato que hoje é difícil imaginar alguém que abra mão da sua em prol de outro a não ser que isto lhe seja
conveniente. Admito que nem sempre. A empatia, atua como antídoto a esta impulsão
atrativa de sempre procurarmos nossa conveniência. Ela põe uma trava aos olhos para que possamos
enxergar que a conveniência alheia deve ser considerada se não quisermos viver
isolados num mundo de conveniências.
Uma criança já nasce com seus quereres bem estimulados. Se
não atendido ele usa uma coisa bem enervante : o choro. O choro é uma espécie
de: se não fizer minhas vontades ainda que necessidades você terá que lidar com
meu choro e se acha ruim ele pode ficar bem pior. Debaixo deste dilema e imbuídos
da empatia atendemos quase que instintivamente. Um dia porém sentimos que a conveniência deste
pequeno ser tirou a nossa. Então nos rebelamos.
Muitas das muitas discussões dos casais estão balizadas na conveniência
extrapolada de um em detrimento do outro. Aquela frase: O tempo que me
dedica é por conveniência... Se é! Mas
você não revelará isso. Seria estupidez, mas você sabe que se não levar em
consideração a conveniência da pessoa que revelou suas conveniências você
perderá as conveniências que ela lhe proporciona. E se elas são convenientes
melhor repensar.
Na briga das conveniências
ambos procuramos a nossa. E se a sua conveniência incomoda a conveniência
alheia cria-se um impasse. E como resolvê-lo? Peso por peso você pode abrir mão de alguma
coisa se a coisa oferecida é mais conveniente. Ainda que abra mão de uma conveniência
menos expressiva. Como pode ver a conveniência impera em todos os sentidos seja
para um lado ou do outro. Fica claro que assim que abrimos mão de uma alguém se
beneficia, para o bem da sua própria.
Mas, não podemos reclamar - as vezes os inconvenientes são convenientes.
Levantar cedo, disciplina, ouvir seu par, escutar desaforos, engolir sapos. Há
uma lista enorme. Como pode ver todos estes põe o pé no freio das nossas conveniências. Claro que não fazemos isso em troca de nada, o
que mesmo inconsciente não deixa de ser conveniente. Levantamos cedo para ir a
escola para nos livramos da chata da ignorância. Levantamos cedo para ir para o trabalho para
termos o desejado dinheiro. Levantamos cedo para correr para livrarmos do
preguiçoso sobrepeso. E assim por diante. Se você parar para pensar vai perder
muito tempo pensando em tantas conveniências que tornam-se inconvenientes e
tantos inconvenientes que assimilamos por pura conveniência. Rsrs., É isso. Então
quando alguém reclamar que você só faz o que lhe é conveniente. Não seja inconveniente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário