Vejo o seu tormento
A dor em mim existe
Embora em contratempo
Deforma o arrebite
Escuto o seu lamento
O ouvido não admite
O eco é sofrimento
Recuso o seu convite
Mas sua argumentação é forte
Em colo que o amor embala
Onde habita a coragem a covardia cala
Em tempo, tempos o coração admite
Que enlace é agravo se não há limites.
Para alma que o prazer distorce.
São dois opostos no corpo de um
São dos corações e um objetivo comum
Se um quer amor o outro quer o destroço
Numa só descrição o prazer é o negócio
Que irá deflagrar poeira
em alta mar
Que ira incendiar o centro polar
São dois corações extraindo o ópio
Em refaça esta cena que não sou um negócio
Que remete o prazer e revolta sozinha
Se esperar o destino o amor se definha
Ou é puro prazer ou é jogo de cena
Ou prevalece o amor ou então recomeça a cena.
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