Um tom, um tom e meio
Reflexão, reflexão e meia
Discórdia, discórdia e meia
Um ponto que desfia a meia
Sonho que enche o travesseiro
Um nó que agora é entrevero
Pensamento que vira perturbação
Sob o manto da contradição.
Noite que passa a ser dia
Dia que vira tortura
A alma que outra atura
Quando o amor é quase desventura.
Nuvens que choram
A visão que vira cegueira
A esperança que é passageira
Nesta viagem sem eira nem beira
Um ponto que é quase um desgosto
Na semântica que se mostra tão ambígua
Vou encarando a morte como a vida
Nesta batalha de paz dividida.
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