Nuvens. Formadas na
troposfera. Sim, uma das muitas definições do infinito acima. Todavia pra mim apenas parte do céu e como aprendi na escola, quando se condensam se precipitam
em forma de chuva. Estava deitado no chão como fazia quando criança, olhando as nuvens e notei que não conseguia formar imagem alguma. O que acontecera, havia crescido, perdido o interesse ou a capacidade de ver como uma criança? Ou, talvez julgasse que ver imagens nas nuvens fosse infantil demais. Não sei porque, mas fiquei incomodado. Era bom ou ruim?
Quando criança perdia horas criando estórias imaginárias baseadas nas figuras que via. Era um passatempo divertido. Talvez eu ficara sem graça, perdera a pureza, a criatividade que só as crianças possuem. Fiquei ali tentando entender me questionando porque não conseguia nem sequer visualizar uma imagem que fosse. E como num esforço pra resgatar algo que nem sabia se fazia sentido, fiquei ali persistindo. Dizem que o que se aprende jamais esquece. Então se fazia algum sentido eu haveria de recobrar algo que num passado distante eu fazia sem o menor esforço. Nada, só nuvens. Brancas e cinzas. O céu cheio delas e nada. Irritante, decepcionante. Dias depois enfim aconteceu. Era final de tarde, chegara da corrida e como sempre olhei para os céus. Estava nublado , as nuvens meio acinzentadas, nenhuma novidade, parecia que nada ia acontecer. De repente vi. Uma mulher tendo um bebe. Um carneirinho coberto de lãs branquinhas. Uma lua minguando com nariz grande, olhos e bocas. Mas não foi tudo, presenciei uma batalha entre uma figura esquisita com asas de triângulo contra uma tartaruga gigante que quando atacada se transformou num dragão que cuspiu fogo eliminando a coisa horrenda. Quando o fogo consumiu a coisa horrenda ela se dissolveu misturando-se aquele monte de nuvens que se fundiam em uma só. Ah, coisa de criança! Pode ser. Mais foi tão prazeroso quanto. Agradeci a Deus por ter recuperado minha mega, super, power visão infantil.
Quando criança perdia horas criando estórias imaginárias baseadas nas figuras que via. Era um passatempo divertido. Talvez eu ficara sem graça, perdera a pureza, a criatividade que só as crianças possuem. Fiquei ali tentando entender me questionando porque não conseguia nem sequer visualizar uma imagem que fosse. E como num esforço pra resgatar algo que nem sabia se fazia sentido, fiquei ali persistindo. Dizem que o que se aprende jamais esquece. Então se fazia algum sentido eu haveria de recobrar algo que num passado distante eu fazia sem o menor esforço. Nada, só nuvens. Brancas e cinzas. O céu cheio delas e nada. Irritante, decepcionante. Dias depois enfim aconteceu. Era final de tarde, chegara da corrida e como sempre olhei para os céus. Estava nublado , as nuvens meio acinzentadas, nenhuma novidade, parecia que nada ia acontecer. De repente vi. Uma mulher tendo um bebe. Um carneirinho coberto de lãs branquinhas. Uma lua minguando com nariz grande, olhos e bocas. Mas não foi tudo, presenciei uma batalha entre uma figura esquisita com asas de triângulo contra uma tartaruga gigante que quando atacada se transformou num dragão que cuspiu fogo eliminando a coisa horrenda. Quando o fogo consumiu a coisa horrenda ela se dissolveu misturando-se aquele monte de nuvens que se fundiam em uma só. Ah, coisa de criança! Pode ser. Mais foi tão prazeroso quanto. Agradeci a Deus por ter recuperado minha mega, super, power visão infantil.
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