E o corpo foi se despedaçando
Cedendo aos seus anseios
Ela, sonhando.
Ele, querendo
A soma das histórias
se unindo num desejo
Ele, blefando
Ela, cedendo.
E quantos contos aquele momento refaz
Quando a felicidade era o cara do momento
Agora que ficou pra trás
Recheada, de tantos
ressentimentos
Por quê? Porque a chama da ilusão
Não se mantém com as intempéries do tempo
Porque maldita conclusão
O que era doce fica amargo e xexelento?
E renasce das cinzas em outro corpo
E nos entregamos a esperança do momento
Reavivando o fogo morto
Que a rotina apagou faz tempo
Sou tolo? Reflete a razão
E o coração detona:
Você viveu, tantos
desenganos
Aborreceu-me com tanto sofrimento
Dona razão não se meta nesta encenação
Tanta dor assim eu não aguento.
A razão, o coração não cala.
E há um vazio inexplicável que dói no peito
A sofreguidão consome a alma
E trás pra ambos, padecimento.
Bela postagem. Abraço:
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir