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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Arquetipo da dor



E o corpo foi se despedaçando
Cedendo aos seus anseios
Ela, sonhando.
Ele, querendo
A soma  das histórias se unindo num desejo
Ele, blefando
Ela, cedendo.
E quantos contos aquele momento refaz
Quando a felicidade era o cara do momento
Agora que ficou pra trás
Recheada,  de tantos ressentimentos
Por quê? Porque a chama da ilusão
Não se mantém com as intempéries do tempo
Porque maldita conclusão
O que era doce fica amargo e xexelento?
E renasce das cinzas em outro corpo
E nos entregamos a esperança do momento
Reavivando o fogo morto
Que a rotina apagou faz tempo
Sou tolo? Reflete a razão
E o coração detona:
Você viveu,  tantos desenganos
Aborreceu-me com tanto sofrimento
Dona razão não se meta nesta encenação
Tanta dor assim eu não aguento.
A razão, o coração não cala.
E há um vazio inexplicável que dói no peito
A sofreguidão consome a alma
E trás pra ambos,  padecimento.

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