Há uma loucura que supera nossas VERDADES
Que se dobrara diante de nossos medos
E desprezaremos toda moralidade
Enquanto vivermos os nossos segredos
E como ficará a pobre da verdade
Sob um canto com os rabos entre as penas
Que sobre o manto da invisibilidade
Faz a mentira pomposa
e bela
E no recinto que desnudamos das vergonhas
Libertando todos os
nossos anseios
Extravasamos todas as nossas tramas
Entregamo-nos a indescritíveis sentimentos
E quanto ao gosto do
fruto proibido?
Arrebatando virando o mundo do avesso
Em solavancos o tempo medido
Fragmentado em curto espaço do tempo
E a distância que a ciência desafia
Nossos desejos,
desfaz sem explicação
Quando a lógica enfim se faz vencida
Faz-se remida também a razão
É a maçã sua boca
suculenta
Num mecanismo que luz e
treva traz
O que a luz sua boca alimenta
A treva entrementes a desfaz
E sua boca que é o meu delírio
Em delírios pronunciam a paixão
Misturando todos nossos desígnios
Num sobejo de se insanidade e excitação.
Mas o descrito não pode descrever
Todas as minúcias que o tempo ocultou
Leras certamente o que escrevi
Interpretarás o que meramente lhe sobrevir
Mas nunca saberás o que passou.
Porque isso cabe a meros poucos
Que conseguem enxergar exatidões
Onde a cena no
presente é singela
O passado revela uma janela
De desventuras, de amores e paixões.
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