Ultimamente
meu coração anda sem direção
Divagando sobre uma mesma questão;
Comprimindo
meus impulsos e instintos
Desafiando em
mim o que não consinto.
Não, não é
que estou indignado.
Mas, admito
que o coração anda apertado
Em zigue-zagues
que já não sei.
Se fruto
dirimido ou conseqüência do que causei.
Sim, dormi
nos braços de uma fantasma.
Alimentei o
sonho e investi na causa
Agora
introspecto, vejo-me tristonho
Acordei
perdido como se fosse um sonho.
Austero, cada dia digo: vou expulsar!
Do peito esta paixão que insiste em ficar
No peito
ferido não cicatriza a vala.
Desmente o
referido: austeridade falha.
E cada dia
a fio, vejo que foi em vão
Andar no
mesmo caminho na mesma direção
Criando no
amor num elo imaginário
Tristes
recordações para um reacionário.
E foste tão
docemente como docemente chegaste
Como uma
chuva brava, deixaste um impasse.
O tempo faz
joça com tanta simpatia
Há noites desastrosas que influenciam meus dias.
Vazio pois o tempo tá custando a passar
Vejo-me em
desalinho, sem tino e bipolar
Foi-me
oferecida a porta como alternativa
Quando era a
janela minha prerrogativa.
Os frutos
provenientes custam a madurar
Estou
proeminente pagando para ficar
No seu
coração que hoje fugidio
Instalou-se
no meu como um GPS vadio.
É isso estou
assim sem rumo na contramão
Reza o dito
que o tempo trás solução
Faz tempo
que o tempo parece paliativo
Não dissipa
o pressuposto que no seu posto ativo.
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