someone lyke you

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Ultimamante ...





Ultimamente meu coração anda sem direção
Divagando  sobre uma mesma questão;
Comprimindo meus impulsos e instintos
Desafiando em mim o que não consinto.

Não, não é que estou indignado.
Mas, admito que o coração anda apertado
Em zigue-zagues que já não sei.
Se fruto dirimido  ou conseqüência do que  causei.

Sim, dormi nos braços de uma fantasma.
Alimentei o sonho e investi na causa
Agora introspecto,  vejo-me tristonho
Acordei perdido como se fosse  um sonho.

Austero,  cada dia digo:  vou expulsar!
Do  peito esta paixão que insiste em ficar
No peito ferido não cicatriza a vala.
Desmente o referido:  austeridade falha.

E cada dia a fio,  vejo que foi em vão
Andar no mesmo caminho na mesma direção
Criando no amor num elo imaginário
Tristes recordações para um reacionário.

E foste tão docemente como docemente chegaste
Como uma chuva brava, deixaste um impasse.
O tempo faz joça  com tanta simpatia
 noites desastrosas que  influenciam meus dias.

Vazio pois  o tempo tá custando a passar
Vejo-me em desalinho, sem tino e bipolar
Foi-me oferecida a porta como alternativa
Quando era a janela minha prerrogativa.

Os frutos provenientes  custam  a madurar
Estou proeminente pagando para ficar
No seu coração que hoje fugidio
Instalou-se  no meu  como um GPS vadio.

É isso estou assim sem rumo na contramão
Reza o dito que o tempo trás solução
Faz tempo que o tempo parece paliativo
Não dissipa o pressuposto que no seu posto ativo.

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