Esta
história eu conheço bem.
Esta
conversa de dar um tempo
Quando não
há tempo a se dar
Quando o
tempo nada pode mudar.
Esta
conversa da dor de cabeça.
Eu conheço
bem o seu cansaço
De mulher
insatisfeita procurando espaço
Como repetidas
histórias na mesma sentença.
Esta
história é tão batida
Que amor a
distancia não vinga
Pode até
ser que assim seja.
Se não expostas com tantas certezas.
Precipito-me
e o desejo me inflama
Ando
corrido como quem o tempo engana
Lamuriando
a sua intacta compostura
De não
querer o prazer na ditadura.
Sou
canastrão, déspota me desmanchando.
Parece sina o seu nome vou chamando
Que não se
compraz na minha infinda luxuria
Vai desmanchando
a sordidez com candura
Qual é a
trama que me propõe se não concretiza
Já se
arrastando como uma infantil cantiga
De versos
tristes s tão repetidas entonação
Que faz o céu reverenciar o chão.
Dilacerando
há esperança contumaz
Que se
transforma agora em ira tão assaz
Que são palavras
que de palavras te convém
Mas, só a ti,
pois não convencem mais ninguém.
Foi-se a
esperança, foi a nobreza findou a festa.
Da sua
causa nunca mais serei assecla
A diretriz
dos argumentos está falida..
E a esperança virou causa perdida.
E ludibria
até sua motivação
Acreditando assegurado o coração
De quem te
ama e não se ama simplesmente
De sã
postura mas de loucura evidente..
Se piraste
eu também pirei
Desde que
no impossível acreditei
Parece certo o caminho onde vai dar
E insensato ainda ouso arriscar.