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sexta-feira, 5 de maio de 2017

IMPARCIALIDADE.



A neutralidade é inconveniente quando damos nossa opinião.  Nossa opinião é sempre imbuída de preferências e se baliza naquilo que acreditamos, nas nossas convicções e paradigmas.  Nestes termos esta recheada de parcialidade.  Nossa opinião é de valor exclusivamente para nós mesmos e a disseminação de nossa opinião geralmente é acolhida  ou rejeitada por pessoas que com ela convergem ou  divergem. Claro, podemos "achar" que somos especialistas naquilo que damos nosso palpite ou que temos conhecimento para falar de determinado assunto só porque ele a nosso ver é visto como  verdade, principalmente quando delimitamos nossas crenças a um único ponto de vista: se  roubou tem que ser preso. Assim, se nossa opinião expressa parcialidade e  esta  não pode ver a dimensão do que está envolvido não deveríamos disseminá-la como verdade.

 Dentro do corporativismo existe um interesse  incomum entre as pessoas  que ele protege e  no ato do seu desmantelamento não raro muitas informações são desvirtuadas, ocultadas,  camufladas  e escamoteadas. E se seu critério de avaliação se baseia nas informações de pessoas que podem manipular informações deveria se abster de anunciá-las demagogicamente ou no mínimo ter cautela visto não termos a clareza para falarmos certeiramente.

Políticos, empresários, jornalistas não são as melhores pessoas para basear nossas crenças e  quando temos uma opinião formada sobre determinado assunto ainda deveríamos  ser críticos ou mantermos uma pontinha de dúvidas sobre se de fato as coisas são como são para que não caiamos na tentação da verdade absoluta. 

 Pessoas cuja opinião pessoal influenciam outras, diga-se:  outras que não tem o poder de percepção criteriosa, influenciará, assediará, engodará  estas, menos atentas as informações que a ela disponibilizam. Se fulano de tal é ladrão ou se fulano de tal está sendo acusado de ladrão abre um precedente para avaliação ou julgamento mas também de desconfiança. Mas se fulano de tal é ladrão comprovadamente o espectro de culpa se firma, mas se ele for inocente o espectro de culpa o assombrará mesmo sendo inocente.

 Quando nosso critério de avaliação está influenciado  por nossas crenças e percepções do   que queremos acreditar cometemos um erro grave de avaliação. O problema é que quando erramos raramente reconhecemos nossos erros mesmo que  a história mostre no futuro que estávamos totalmente enganados.  

 O principio de criar critérios deve sempre estar cercado de opiniões diferentes da nossa com um objetivo claro,   e   de quem não tem uma reputação comprometida.  Quando damos ouvidos a pessoas cuja fama esta associada a corrupção nosso critério é falho assim também o é quando colocamos pessoas comuns acima da lei. Comuns no sentido de serem falhos e serem influenciados pelo deslumbramento.

 Seres humanos são sempre seres humanos, isso quer dizer sujeito a falhas e,  suas opiniões devem ser analisadas como tal.

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