Critério.. Com que critério acatamos aquilo que chega aos
nossos ouvidos. Somos críticos, somos coniventes, somos persuasivos ou
aceitamos as cócegas que nos fazem aos ouvidos pelo tilintar daquilo que nos agrada? Que critério usamos quando a injustiça se
afina com aquilo que satisfaz nosso lado da moeda?
Somos influenciados por aquilo que acreditamos e por mais treinados que sejamos para dissuadir este tipo de conduta quando contrariados ficamos com uma sensação de injustiça até quando não temos embasamento, provas, que acolham nossos critérios. Onde esta então nossa capacidade de discernir ou identificar a verdade?
Se temos parâmetros pré estabelecidos que deturpam a acolhida de provas que rechaçam aquilo que gostaríamos que fosse. É errado.
Somos influenciados por aquilo que acreditamos e por mais treinados que sejamos para dissuadir este tipo de conduta quando contrariados ficamos com uma sensação de injustiça até quando não temos embasamento, provas, que acolham nossos critérios. Onde esta então nossa capacidade de discernir ou identificar a verdade?
Se temos parâmetros pré estabelecidos que deturpam a acolhida de provas que rechaçam aquilo que gostaríamos que fosse. É errado.
Um homem devia ao seu governo uma grande quantia em dinheiro e não
tendo como pagar e diante do juiz que decretava sua prisão ele narrou sua triste história. Ao escutar a triste
história o juiz ficou compadecido e o perdoou totalmente de suas dívidas.
Saindo dali satisfeito com o perdão conquistado
foi rapidamente dar as boas novas a sua família. No caminho, entretanto
encontrou alguém que lhe devia. E
impiedosamente depois que o devedor alegou que não tinha os meios para lhe
pagar atirou-o ao chão e desferiu vários chutes contra seu corpo indefeso e aos berros gritando que se ele não o pagasse o
colocaria na cadeia.
Ora, ele acabara de ser perdoado de suas dívidas porque não podia usar o mesmo critério?
Ora, ele acabara de ser perdoado de suas dívidas porque não podia usar o mesmo critério?
Somos um pouco assim. Gostamos da justiça a nós atribuída mas não gostamos de fazer justiça quando esta vai de encontro ao que acreditamos. Condenamos baseados naquilo que
ouvimos falar: Se é ladrão de boca é ladrão de fato. Provas? Pra que provas? Mas e se fosse
você acusado do que não fez e fosse
massacrado por isto? Passasse na rua e te chamassem de ladrão sendo você
inocente. Talvez repensasse.
Quando a dor que impomos nos aflige, abre em nos portas para empatia. É bom ser criterioso, mas é bom saber se o seu discernimento esta a favor do justo ou do capricho.
Quando a dor que impomos nos aflige, abre em nos portas para empatia. É bom ser criterioso, mas é bom saber se o seu discernimento esta a favor do justo ou do capricho.
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