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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Olha a ruindade!



A palavra ruindade   tem conotação negativa. Basta  lembrar-se de como se sentiu a última vez que a ela foi associado.  Quando pensamos na palavra ruindade associamos com o que é mal.  Desde tenra idade manifestamos nossas inclinações para o mal  em menor ou maior escala.  Uma criança  que investe contra outra com  tapas, mordidas e puxões de cabelos expressa uma tendência inerente ao ser humano  e posteriormente desenvolvemos diversas formas de mostrar estas  inclinações. A maldade advêm  por prazer, por influência de outros, para nos dar bem, por raiva, por retaliação, pelo egoísmo e ganância, pelo poder, por interesses, por ciúmes  entre outros. A maldade é concretizada  quando externamos por ações  e palavras aquilo que é prejudicial a outro. A palavra  prejudicial por si só não é resultado da maldade mas, a maldade em si gera o que é prejudicial. Exemplo: Imagina que você como casal torna-se vítima do ciúme exagerado do seu par. Depois de várias tentativas de conserto você resolve que o melhor a ser feito é a separação. Sua decisão causa dor na outra parte embora  tenha consciência de ter  feito a coisa certa, principalmente porque se assim não fosse o mal que lhe  sobreviria posteriormente seria maior.   Esta ocorrência diante da circunstância  parece justificar sua decisão e suas conseqüências mas, há situações em que esta decisão não é defensiva  e sim ofensiva.   A dor gerada pela ofensa   ao outro não é fruto de suas ações, por isso o que é prejudicial nem sempre é fruto  de suas ações. Quando o mal recai sobre um inocente, desperta em nós o senso de justiça.  E o próprio injustiçado pode-se achar no direito  a vingança. Neste caso o mal feito despertou a má intenção,    o que resultará em sofrimento para  ambos e se estenderá a seus familiares e amigos.  A maldade  também não tem ares de insensibilidade embora a própria surja como fator a ser destacado. Quando por assim dizer puxamos o tapete de uma pessoa, com o propósito de nos darmos bem,  que é uma característica dos gananciosos que traçam seus objetivos sem considerar os obstáculos, a insensibilidade fala alto.

Pode-se dizer que a ruindade é uma via de mão dupla. Porque afere a quem é destinado o mal como a quem o impõe.  Porque quem faz fica com a sensação de punição, ainda que divina, enquanto  a vítima amarga as conseqüências das ações do ofensor.  A sua conjuntura está em que aquele que faz o mal o faz em  busca do seu bem estar e não deixará  de fazê-lo para preservar o interesse do outro. Visar o interesse do outro em detrimento do seu próprio seria causar em você mesmo sofrimento.  E neste impasse sempre prevalecerá aquilo que é bom para nós em detrimento do que é bom ao outro.
A maldade vai além da ação, ela está incutida nas nossas motivações mais recônditas e mesmo contra nossa vontade nossos pensamentos são bombardeados com pensamentos sórdidos e questionáveis.

Ainda bem que nem tudo que pensamos  levamos a cabo e muitos destes pensamentos são combatidos pela nossa consciência que nos indica que devemos reavaliar e corrigir podando continuamente as asas da maldade para que ela não cresça.

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