Eu bebo do seu veneno
Absinto do introspectivo
A poção que viaja na
veia
Acende a centelha do vício.
O doce do seu paladar
Agora é abjeto
Começa a me maltratar
O gosto amargo do indigesto
Lento, cáustico e letal
Eu sinto agora o presságio
Neste estágio final
Diante de mim o calvário.
Embriaguei-me ante suas promessas
Vislumbrei o mundo numa fresta
Em infinitas cores com você.
Quimera de amor,
alegria e prazer.
Anestesiado o coração
Os pensamentos
desnorteados
A dor que era escravidão
Liberta-me do pecado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário