Você já agiu por impulso? Alguém falou alguma coisa estúpida e você
reagiu imediatamente sem pensar muito. Foi instintivo. Nada mal se poucos
minutos depois não se arrependesse e desejasse voltar atrás para corrigir a
besteira que fez. Não precisa ser
sempre assim. Situações futuras podem ser racionalizadas. O que quer dizer que não
será uma ação impensada, tipo bateu- levou. Para isso você precisa tomar algum tempo diário
para uma auto introspecção. A raiz do problema está nas nossas emoções. Emoções frágeis. Sim, o fato de não sabermos gerir nossas
emoções literalmente deixa-nos no piloto automático
ou, se preferir agindo por impulso. A
guisa de exemplo pegue o ciúme. Dizem
que ele revela preocupação com o ser amado. Mas, ele nunca se contenta só com
isso. Geralmente ele se expande para controlar a vida do outro. Ciúmes vêm com a desconfiança que está intimamente ligada a baixo
autoestima. Este trio do mal não raro andam juntos e sobrepujam seu lado animal renegando seu lado racional a segundo plano. Note, que há
uma inversão de valores.Tendo a disposição uma mente privilegiada dar asas
para o instinto é preocupante. Mas quando falamos de estima é difícil aceitar
que nos valorizamos pouco. Nosso orgulho imputa-nos uma maquiagem que
dificulta enxergar. Mas, suponha que você
fosse uma mercadoria que estivesse em leilão. Depois do primeiro lance, quanto achas que dariam para viver ao seu lado? Vamos
considerar que o valor inicial fosse mil reais. E de acordo com a exposição de suas qualidades ou defeitos os lances fossem diminuindo ou crescendo segundo o que julgassem. Num escrutínio
muito pessoal quanto achas que valeria? Enfim, quanto achas que vales? Depois desta reflexão pode-se concluir que: Se você não se valoriza pagam qualquer
coisa e o que se paga barato não se tem apreço. Mas se não tirar tempo para uma reflexão não há como
se avaliar. Não há como saber se é orgulhoso, se trata os outros com respeito, se é grosseiro, se suas emoções são
frágeis, se saberá lhe dar com uma
situação como a mencionada acima. Na
nossa vida agimos muitas vezes por impulso o que é humanamente normal, o que deixa de ser normal é sua persistência neste comportamento. É dar murro em ponta de faca. Assim se fizer um escrutínio reconhecerá suas fraquezas e saberá se comportar numa situação
imprevisível. Quando se conhece o inimigo é mais fácil lidar com ele.
Imagine que lhe indicasse uma porta secreta que lhe mostraria o caminho da felicidade e cuja a chave para ela fosse conhecer a si mesmo, você a abriria?
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