Fragmentos da vida que se apresentam
E sopro como poeira
E longe dos olhos eles caem ao chão.
Dizimadas partículas dissolvidas
Que vem em vão, vem e
vão.
Partículas parte mínima de um todo
Unidas te fazem tolo
Com certa medida são solução
Para as amarguras do coração.
Não é porque não as vemos que não existem
Pense na força de um átomo
Com suas cargas se dividem
Assim como também são meus atos.
Num sopro dissolve-se tudo
As mazelas que me deixam carrancudo
E que por um instante tudo acabou
As partículas que o tempo dizimou
Tantos fragmentos são soprados
No mundo de dados fragmentados
Por tantos em tantos a cada segundo
Por tantos em tantos a cada segundo
São ocultados por um
pano de fundo
Átomo infinita partícula
Que manipulado destrói o mundo
Pensamentos fragmentados
Que sopro como poeira
Vão ao chão em vão, admoestados.
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