É sabido que fazer o bem
fortalece o sistema imunológico. É como
um processo de gratificação onde nosso organismo se beneficia de uma
atitude consciente em prol de
outros. Interessante que quando sabemos
que algo faz bem procuramos introduzi-lo em nossa rotina. Dizem que os probióticos
contribuem para termos uma flora intestinal forte. Então passamos a tomar
yogurtes. Sabemos que azeite contribui para
a baixa do colesterol, dito ruim, então adotamos em nossa dieta. Adotamos tudo que teoricamente nos faça bem e nos dê um
retorno benéfico. Os adestradores de cães
usam a compensação quando o cachorro executa uma ordem aprendida. Se, executou bem ganha um petisco. Isso reforça e o incentiva ao exercício do aprendizado.
Voltando ao nosso tema poderia dizer que somos estimulados positivamente
a ação quando sabemos que podem trazer benefícios. Então se nosso sistema
imunológico se beneficia de nossas boas ações, porque não praticá-las? Alias isto
traz a tona uma pergunta importante. Ação e coisas boas. Temos feito, temos praticado o dar? Acho legal quando ouço alguém dizer que foi
numa balada e dançou até, que tomou
todas, que gastou uma pequena fortuna sem arrependimento. Legal, muito legal. Afinal
você merece. Você trabalha, estuda, sim,
você merece. É necessário que tenhamos
tempo de qualidade direcionado ao lazer. Isso ajuda a recompor nosso combustível e faz parte da socialização salutar que tanto
precisamos. Você nunca pensa: Estou gastando dinheiro demais com supérfluos, e as crianças pobres da África? Que bom que não
pensamos assim para cada atividade gratificante que nos empenhamos... Seria
muito desgastante emocionalmente ficarmos nos detonando ao olhar a situação
precária dos desamparados do mundo. Sim, mas nada impede que tenhamos maior
consciência e que de alguma forma façamos nossa parte. Poderia reservar da sua pequena fortuna gasta, uma
quantia irrisória para um orfanato. O que
uma quantia ínfima vai
acrescentar numa instituição que as vezes tem 400 desamparados? É, não ajudaria muito, mas, se 100 pessoas que vão numa balada
usassem o mesmo argumento criterioso de reservar uma quantidade mínima já faria diferença. Não temos muito a consciência de coletividade
por isso não damos muita importância a força que juntos temos. Mas para que
possamos adquiri-la precisamos começar ter consciência individual de que podemos
contribuir para o mundo ser melhor ou pelo menos contribuir para que uma criança
tenha uma blusa num inverno rigoroso. (
E nem me venha com a idéia que isto é obrigação do Estado) Na bíblia tem uma história bem legal sobre
como nossos pequenos recursos podem ser de grande valia. Uma vez no templo Jesus reparou que os abastados enfiavam a mão
no bolso e jogavam uma porção de moedas na caixa de contribuição. Aquela atitude chamava atenção porque uma
porção de moedas faz muito barulho. Por
outro lado o que chamou atenção de Jesus foi uma velha senhora que depositou
apenas uma única moeda de pouco valor. Não era um ato espalhafatoso e certamente muitas outras vezes
aquele ato passara despercebido. Jesus então falou : Quem vocês acham que
contribuiu com o maior valor? Houve um burburinho.
Não dava pra saber muitos haviam contribuído.
Jesus então falou: Todos estes abastados deram do que lhes sobrava, . mas aquela pobre mulher deu
tudo que tinha. Jesus não estava ensinando que devemos contribuir com tudo que
temos mas, chamava atenção para que. não é a quantia que damos é
como damos. Você conhece aquela propaganda do cartão de crédito que mostra com
que facilidade podemos nos empenhar na ostentação... E depois
chama atenção para uma coisa que parece insignificante mas que não tem preço. Talvez devêssemos
olhar com mais significância as necessidades dos menos favorecidos e que,
notem: precisam da gente. Sem se
importar se você dá mil reais ou um sorriso. Importante é que se fizermos boas
ações além de estarmos ajudando alguém, ainda estaremos beneficiando nossa própria saúde.
Um conceito um tanto grosseiro, mas se não for pela filantropia que seja por
você mesmo.
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