Estamos presos num invólucro que não escolhemos
Divididos em cabeça, tronco e membro.
Adornados por olhos, boca, nariz e... cabelos
Que não escolhemos
De dentro pra fora ou de fora pra dentro
Não escolhemos a cor da pele
Não escolhemos a nossa origem
E quando vísceras a boca expele
Rubricamos nossas tolices
Estamos num invólucro que muda com o tempo
De dentro pra fora ou de fora pra dentro
Cabeça, tronco e membro
Nascendo, vivendo, definhando e morrendo.
Estamos enclausurados num corpo em declínio
Configurado em tanta ansiedade
E como mudaremos o destino
Se a mercê da realidade.
Nem sobre o que somos temos opção
No molde cheio de imperfeição
Almejamos o que é perfeito
E continuamos desejosos, sedentos
Estamos enclausurados num corpo que se limita
E mesmo sobre a beleza não temos opção
Dádiva gratuita é o dom da vida.
No molde que fomos moldados
Há tantas limitações
No fenótipo formatado
Herdamos imperfeições
Estamos enclausurados num corpo em declínio
Configurado em tanta ansiedade
E como mudaremos o destino
Se a mercê da realidade.
Nem sobre o que somos temos opção
No molde cheio de imperfeição
Almejamos o que é perfeito
E continuamos desejosos, sedentos
Estamos enclausurados num corpo que se limita
E mesmo sobre a beleza não temos opção
Dádiva gratuita é o dom da vida.
E da sorte a perfeição
E nossas emoções estilhaçam diante a granada
Das emoções feridas e tantas apunhaladas
E os fragmentos ferem quem nos cerca
Perita, difusa, abjeta.
E nossas emoções estilhaçam diante a granada
Das emoções feridas e tantas apunhaladas
E os fragmentos ferem quem nos cerca
Perita, difusa, abjeta.
Estamos num invólucro que não escolhemos
Cabeça, tronco e membro
E quando julgados por nossos atos
Despejamos o ensinado.
Estamos enclausurados num corpo que é pequeno
Para tantos sonhos que temos
Enclausurados em tronco e membros
Numa cabeça que voa em pensamentos
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