Seu pomo me deixa louco
E louco não quero estar
Você não sabe da missa um ponto
É loucura mas, não é vulgar
O seu jeitinho dengoso
Teimosa a me embriagar
Não me contendo com pouco
E pouco não quero provar
Seus olhos brilhantes
Dilatados e exultantes
Expectativa deslumbrante
Deixa-me ofegante
Encantada e sensual.
... E minha mente leviana
Ainda por cima intelectual!
Intrínseca questão espartana
Não que seja indulgente
O que passa entrementes
Jamais poderia falar
Esta paixão veemente
Loucura impenitente
Chega até machucar
Se é que entende o que falo
Impudência do falo
Espontâneo no querer
Este impulso: ato falho
Cria no mente um atalho
Clique aqui para me ver
O desejo é proibido
Logo penso comigo
Não, eu não posso olhar.
Mas o pomo é saliente
Mexe com o coração da gente
Fazendo a mente voar
É profano e proibido
Isto que acontece comigo
Mas o que posso fazer?
Este desejo inconspícuo
Irrefletido e intrínseco
Invade todo meu ser
Por mais que não queira pensar
Não, não consigo evitar.
Tamanha constelação
Tento até desviar
Mas é difícil abrandar
Luxúrias do coração
Procuro sua presença
Nesta loucura intensa
Mal consigo disfarçar
Insensata inconsequência
Fato, caso, incoerência.
O peito dilacerar,
Esta idiossincrasia
E loucura, é melodia.
Faz-me viajar
Ai, quem me dera um dia.
Esta fantasia
Pudesse... Da cabeça, tirar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário