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sábado, 19 de outubro de 2013

Açoes Repreensíveis.



Seres humanos são cabulosos. Não, ninguém famoso disse isso. Eu , sim, eu mesmo estou afirmando.
Estava lendo uma matéria sobre maus tratos a animais.  É difícil digerir e aceitar o que nós, ditos seres pensantes, racionais,  que expressamos qualidades semelhantes a  do criador,  submetemo-nos  a ações tão empobrecidas... Como pode? Penso surpreso enquanto meus olhos percorrem o final da matéria. É degradante. Numa das descrições,   “rapazes”, isto! A matéria descreve como  sendo rapazes, tenho minhas dúvidas, bestas feras,  talvez indicasse melhor o que são pessoas que encontram uma égua abandonada e a estupram várias vezes. Ah, como a encontraram? Depois de anos de serviços prestados a   seu dono, agora incapaz de continuar sendo útil para esta finalidade é abandonada numa praça qualquer. É, abandonada, faminta, entregue  a sorte. E que sorte! Estuprada. Estou falando de um animal mesmo, não é uma égua  figurativa como  se estivesse falando de uma mulher pistoleira ou qualquer outro termo pejorativo. Pra ser sincero enquanto lia a matéria passou pela minha cabeça que existem coisas mais importantes que isso... Agora me recrimino por este pensamento. Animais são indefesos, necessitam de cuidados e não pediram para ter nós  seres racionais sob cuidados. E,  quantas outras calamidades observamos contra seres que adotamos com o objetivo  de prestar-nos serviços. Serviços?  Compramos os bichos,  ganhamos, escolhemos eles. E passam a fazer parte da família, mais,  nos retornam carinho, afeto, companheirismo, zelo, cuidado... Certa vez li a estória de um gato que deu sua vida para uma criança ameaçada por uma cobra... E de um cachorro que se  pois  entre seu dono e um pitbull enraivecido. Uma pessoa querida me contou a história de uma criança que se dirigiu a um pet shop porque queria comprar um cachorro. Por conta de sua pouca idade, o homem que lhe atendeu queria saber por que ele queria um animal? Sanada a curiosidade ele mostrou alguns cachorros... O guri percorria os olhos encantado quando; mais longe ele viu um cachorro que mancava e vinha mais lentamente em sua direção...  Ali, estava o que ele precisava. O dono da loja, surpreso com a escolha  queria entender  ressaltando que aquela não era uma boa escolha, o cachorro era manco,  não parecia tão esperto  quanto os outros. Então o guri levantou a calça revelando sua deficiência ( não tinha uma das pernas) e acrescentou: Este será a companhia perfeita para mim.  Pois assim seja. Quando escolhemos animais assumimos que seremos responsáveis como somos com nossas crianças (ai,ai, somos?)  Se  não os alimentamos eles passam fome, se não os protegemos eles padecem. A mulher que perdeu o marido e adotou uma gatinha sabe a importância dela... O vizinho que odeia gatos e numa ocasião que a gatinha invadiu seu quintal e a espancou perto da morte não. Mas, poxa, se me apercebesse da importância que um animal doméstico tem  para outro ser humano, não deveria ser mais humano? Quando lia a matéria pensei em tantas crianças  mau tratadas, quantas mulheres vítimas e vilãs de tantas desventuras, tantos homens e crianças cuja a vida reflete maus tratos à rodo.  Pensei na empregada que vai fazer faxina na casa daquela mulher bilionária  e que recebe, depois de um dia fatigante como paga,  pão com queijo e presunto. Brincadeira. Certa vez um homem disse que se não somos capazes de ver as necessidades alheias não somos capazes de enxergar embora possamos ver. Caramba, não é que faz sentido!.

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