someone lyke you

sábado, 24 de outubro de 2020

O dilema

 

Liguei  pra falar de romance

Não atendeu... pensei no seu amante.

Desfecho ruim:    falei  besteira

Você e o rato eu sou a ratoeira

 

Diz consciência   se pode ser assim

Se o  delírio toma conta de mim

Agindo assim boto tudo a perder

E o que está ruim    acabo de foder

 

Não é sensata tamanha insensatez

Estou no débito na sua liquidez

Não sei o que sentes  me sinto culpado

Eu sou o gato e você é o rato.

 

E vai o tempo se perdendo no espaço

Nos adventos nas garras do  colapso

Vem solidão e  sinto sua falta.

A solução é ter você de  volta.

 

Porque sem você não consigo viver

Mas, se contigo só faço te perder

Fico   perdido  como  sopro no vácuo

No coração ardis  e eu que pago o pato.  

 

Preste atenção é de atenção que eu preciso

Se não for assim eu não sei o que é isso.

Amargo é o gosto da separação

Mas doce é o gosto da reconciliação

 

E se não qual o caminho tomar?

O que não é bom é difícil de aceitar

Mas há tantas considerações a se fazer

Seja qual for viva e deixe viver.

 

A vida quando fecha a porta abre a janela

Há sempre mais quando se espera dela.

A dor limita põe a felicidade distante

Amarga ilusão da mente delirante.

 

Então viva não  mate

Reflita não há dor que não passe

Siga a pista dê um tempo para razão

Ela é lenta mas é melhor que  precipitação.


A morte é certa mas não na hora errada

O ódio cega e alimenta a mágoa.

Que bem nutrida será disseminada

E a vida extinta sem a missão terminada.


 

 

 

 

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