Liguei pra falar de romance
Não atendeu... pensei no seu amante.
Desfecho ruim: só falei besteira
Você e o rato eu sou a ratoeira
Diz consciência se pode ser assim
Se o delírio toma conta de mim
Agindo assim boto tudo a perder
E o que está ruim acabo de foder
Não é sensata tamanha insensatez
Estou no débito na sua liquidez
Não sei o que sentes me sinto culpado
Eu sou o gato e você é o rato.
E vai o tempo se perdendo no espaço
Nos adventos nas garras do colapso
Vem solidão e sinto sua falta.
A solução é ter você de volta.
Porque sem você não consigo viver
Mas, se contigo só faço te perder
Fico perdido como sopro no vácuo
No coração ardis e eu que pago o pato.
Preste atenção é de atenção que eu preciso
Se não for assim eu não sei o que é isso.
Amargo é o gosto da separação
Mas doce é o gosto da reconciliação
E se não qual o caminho tomar?
O que não é bom é difícil de aceitar
Mas há tantas considerações a se fazer
Seja qual for viva e deixe viver.
A vida quando fecha a porta abre a janela
Há sempre mais quando se espera dela.
A dor limita põe a felicidade distante
Amarga ilusão da mente delirante.
Então viva não mate
Reflita não há dor que não passe
Siga a pista dê um tempo para razão
Ela é lenta mas é melhor que precipitação.
A morte é certa mas não na hora errada
O ódio cega e alimenta a mágoa.
Que bem nutrida será disseminada
E a vida extinta sem a missão terminada.
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