Se parar para pensar
somos como uma garrafa de coca cola... A cada gole dado a cada copo que
enchemos ele está mais perto do fim. Até que um dia não há mais nada.
Acabou.
Nossa vida é assim. A cada dia vivido estamos mais próximos do fim. Só que
quem, aproveitando a analogia, bebe-nos em goles, é o tempo. Mas, não só isso.. Compramos um celular
novinho e passado algum tempo já sentimos necessidade de outro.. Ele estragou?
Não. O que houve foi que ficou desatualizado, há tecnologias nos modelos novos
que o nosso não tem. Então o melhor a
fazer é trocar.
Sapato acaba também. Alguns meses de uso, sendo otimista anos e
logo, você mudou seu estilo e achou
melhor substituí-lo por algo mais fashion. Nem preciso mencionar os perecíveis
que se descuidarmos temos que jogar fora por passarem da
data de validade.
E a agua? A santa água. Esta que somos tão dependentes... Utilizamos
mal mas ela esta sempre presente em nossas vidas. Agua acaba?
Agora vamos partir
para o campo emocional... Amor, acaba?
Pelo menos como amamos, sim. Embora neste item exista controvérsias. Amor talvez seja o mais
resiliente de todos os sentimentos, não este que causa tanta confusão entre
homens e mulheres, as outras formas de amar.
A ideia
principal é, se nós seres pensantes deixamos de existir individualmente tudo
acaba, mas a continuidade do mundo ainda é uma incógnita. Se por um lado temos
os catastróficos nos alertando sobre os possíveis finais do mundo ha os
religiosos esperando a interferência divina quando o homem descomedido estiver ocupado demais para pensar nas consequências dos seus atos.
Sim, tudo acaba...Nossas ambições,
nossos sonhos, nossa história. Nossa história, já que o que hoje é
história pode ser manipulado ao bel prazer daquele que dá sua retórica. Não seria de espantar se a frente estivermos
cometendo os mesmos erros que hoje tanto condenamos. Quem sabe até questionando
fatos históricos alegando que lá não estivemos para provar ser verdade. Pensando assim será que moral acaba? Acaba. Basta que deixemos de dar valor ao que hoje consideramos importante movidos pela onda louca do modernismo.
Nos seres humanos criamos histórias morais
com o intuito de ensinar nossos filhos valores, criamos leis que supostamente
deveriam ser soberanas, se não fosse nossas próprias artimanhas de querer
burlá-las. Não nos deixa mentir os próprios doutores da lei que deveriam fazê-la valer mas, a adulteram visando seus próprios interesses.
Por fim, afirmamos que nossa confiança também acaba. Acreditávamos
na justiça, acreditávamos que homens podiam deixar sua ambição para tornarem
nossa vida melhor. Que política era um jogo jogado, mas limpo. Acreditávamos até que as pessoas que elegemos para
defender nossos interesses nos defenderiam. E acreditávamos que as leis eram para todos,
háha. Como somos ingênuos.
E pensar que quando crianças víamos aqueles personagens na TV, bem vestidos falando bonito e os dissociávamos daqueles homens que tínhamos medo. Acreditávamos que eles que eram os mocinhos. Enfim, acreditávamos até em mocinhos. Para explicar: Mocinho era aquele cara que fazia as coisas certas e que tínhamos admiração.
E pensar que quando crianças víamos aqueles personagens na TV, bem vestidos falando bonito e os dissociávamos daqueles homens que tínhamos medo. Acreditávamos que eles que eram os mocinhos. Enfim, acreditávamos até em mocinhos. Para explicar: Mocinho era aquele cara que fazia as coisas certas e que tínhamos admiração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário