Sim, confesso, ainda repercute sua voz
Não sei que diacho aconteceu comigo
Eu que sempre fui bem resolvido
Bambeei diante da sua ausência atroz
Fiquei bobo, sou louco ou sou fraco?
Dias posteriores me perguntava.
Como em pé pode-se sentir num
buraco?
Quando notei que sem você eu naufragava
Foi de fato impactante que fiquei sem rumo.
Pensando que talvez fosse o fim do mundo.
Mas, não era. Não podia ser.
Não inteiramente. Só porque perdi você.
As vezes as lágrimas produzem esperança.
E desta vez não chorei o orgulho me manteve
E confesso estava cansado de tanta ânsia.
Que o coração conflitava com a mente.
É difícil esquecer embora já esquecido
A mulher que para tu foi algo inesquecível.
Que fez você amar quando não esperava
Que fez você sonhar enquanto acordava.
O que havia em você que me desbancava?
Até quando não queria você me embaraçava
Suas palavras pareciam que me confundiam
Paralisava e meus dilemas não fluíam
Aquilo que almejava parecia cada vez mais distante
Você era um troféu empoeirado na estante.
Não podia tocar beijar e muito menos sonhar.
E suas palavras batucavam: um dia vai dar.
Perdi quando não quis mais te ouvir
Quando resolvi que seu ímã já não imantava
Finalmente parei de deixar-me retroagir.
Quando achavas que me dominava.
Talvez seja coisa da minha cabeça
Não dizem que ao ingênuo cabe sua sentença?
Por querer amar sem dilemas e sem nós.
Quando o amor que unia perde a voz.
Ainda lembro de ti. Como estás?
Era bom esperar ansiar e ver a noite passar.
Ali deitado sem estrelas, sem eira e nem beira.
Era bom te namorar mas era tão ruim não vê-la.
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