someone lyke you

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Enquanto um ama o outro engana







Ajoelhou  em solo ditoso
Onde há vida e  tudo é mais gostoso
Encurralado por seus vícios.
O ego inflado o faz submisso.

Verdade que quer esconder.
Na luz alva do amanhecer
Tamanho desplante fechar o ouvido
No som estrondoso abafar o estampido

Falácias, demandas, desejos
Onde termina o limite do beijo
Vigiando quem também vigia
Abrindo o peito  e o expondo  a feridas.

Movimenta as mãos pra ocultar o rosto
Falsa verdade oculta o mentiroso.
Falta-lhe alicerce : a sinceridade.
Ameia o desejo cultuando maldade.

Ela é descabida em amar
Fecha os olhos e começa a sonhar
Sonhos românticos e pueris
Flerta com o medo em   devaneios febris.

Ele se arranja  no  desmentido
Ela anseia o compromisso
Ele permanece em  trevas
Ela doravante piegas

Os sonhos se digladiando 
Ele diz o céu mas esta dissimulando
Ela olha pro céu e vê o paraíso.
De muita fé lhe falta o juízo.

Verdades nem sempre honestas
Mentiras quase sempre serestas
Desejos quase sempre meninos
Um guia que esconde o guiso.

Escutem os  burburinhos
Qual será o desfecho do vaticínio?
De fantasias que podem matar
Nos desmandos de um  dia secular


Que declara seu amor ao sol
Que vislumbra o  arrebol
Estão tão distantes
Como é o dia em noite torturante.

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