Ajoelhou em solo ditoso
Onde há vida e tudo é mais gostoso
Encurralado por seus vícios.
O ego inflado o faz submisso.
Verdade que quer esconder.
Na luz alva do amanhecer
Tamanho desplante fechar o ouvido
No som estrondoso abafar o estampido
Falácias, demandas, desejos
Onde termina o limite do beijo
Vigiando quem também vigia
Abrindo o peito e o expondo a feridas.
Movimenta as mãos pra ocultar o rosto
Falsa verdade oculta o mentiroso.
Falta-lhe alicerce : a sinceridade.
Ameia o desejo cultuando maldade.
Ela é descabida em amar
Fecha os olhos e começa a sonhar
Sonhos românticos e pueris
Flerta com o medo em devaneios febris.
Ele se arranja no
desmentido
Ela anseia o compromisso
Ele permanece em trevas
Ela doravante piegas
Os sonhos se digladiando
Ele diz o céu mas esta dissimulando
Ela olha pro céu e vê o paraíso.
De muita fé lhe falta o juízo.
Verdades nem sempre honestas
Mentiras quase sempre serestas
Desejos quase sempre meninos
Um guia que esconde o guiso.
Escutem os burburinhos
Qual será o desfecho do vaticínio?
De fantasias que podem matar
Nos desmandos de um dia secular
Nos desmandos de um dia secular
Que declara seu amor ao sol
Que vislumbra o arrebol
Estão tão distantes
Como é o dia em noite torturante.
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