Rendam-se estúpidos mortais
Reles povo desenxabido
Diante do maioral
O cara eterno e vingativo
Nos deu consciência que nada somos
Que nada somos nos deu sapiência
E na esperança nos fiamos
Diante da desventurosa doença.
O cara que dita as regras
Que já declarou a sentença
Falar de vida é piegas
Morte desde nascença.
Diante do declarado dito
Teimamos em aceitar
Morte é um precipício
Que almejamos aviltar
Então surgiu a ciência
Enchendo-nos de sonhos
Captando nossa essência
Que a morte não cogitamos
Mas, a morte é tinhosa
Pega-nos de supetão
Como mulher majestosa
Que ludibria o coração
Vamos então as praças publicas
Lutar por nossos direitos
Não queremos verdades lúdicas
Que revogue nossos conceitos
Que revogue nossos conceitos
Vingador, não te dói nos dizimar
Ver o tamanho da dor
Que vem nos imputar
Quando te chamamos senhor?
Olho o entorno do mundo
Nossa triste decadência
Tudo parece absurdo
Se temos a favor a ciência.
E quanto a nosso semelhante
Que dizima pela ganância;
Faz da vida num instante
Perecer na ignorância.
Adotamos dos pais o mesmo vício
O gosto do poder bebericar
Conjugamos por ofício.
Conjugamos por ofício.
Em detrimento da vida, o gananciar.
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