O telefone tocou, nada me custaria atender
Mas, dentre obscuros segredos para que?
Para expor o sentimento não correspondido?
Para fingir que não
me incomodo com seus perdidos?
Em fraudulenta situação me encontro
Com você sempre evitando o confronto
Meu coração ainda sangra de doer
Vou lamentar se não vai corresponder?
Sempre o mesmo jogo, sempre a mesma saída
Ligar quando estiver desiludida
Já me desdobrei já remei contra o encanto
Para driblar todos os meus desmandos.
Pra que? Porque, Porque te atender?
Você anda desprovida de bom senso
Falando grosso desdenhando do meu contrassenso
Que deu vontade de mandar-te se ferver. *
O telefone ocupado eleva seu furor
Como demanda
sua honra, sou traidor
Enquanto em outras
camas tu se faz desentendida
Serei eu jubileu ou serás tu a farinha?
Fecho os ouvidos embora fale o coração
E se o plano foi
melhor que a intenção.
Não foi por não sofrer não foi por não ser forte
Foi pra não render para ira toda sorte.
E se achas que tem direito de falar.
Fazendo suas palavras retumbar
Continue intransigente continue ligando.
Continuarei consequentemente
não te escutando.
* quase isso.
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