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domingo, 20 de agosto de 2017

Degradação



Degradação abundante do que foi bom
Do bom solo que alimentava  o fruto doce
Da doce luz que dignificava  o solo então
E satisfazia  a mísera fome.

Degradação dos sonhos que se vão
De premissas pressupostas na imaginação
Que alimenta a  semente do pecado
Do fruto amargo agora conjugado.

Veredas que se perdem entre caminhos
Pois a flor é sufocada  entre espinhos
Que sufocam a pressuposta pretensão
De voar sem pensar em colisão. 

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