A beleza é um privilégio> Acho
que concordamos com isso. Mas, convém dizer que não temos mérito nenhum nela,
as vezes nem nossos pais contribuem muito. Claro que via de regra isto é
relevante, mas sempre conhecemos alguém que tem uma beleza rara quando fisicamente
os pais... Bem deixa pra lá. A questão
é que conhecemos também pessoas que tem um rosto lindo e o corpo não ajuda
muito. Outras que apesar de muito bonitas tem uma deficiência física. Existem
inúmeros exemplos de pessoas que a beleza
é destacada apesar de alguma limitação corporal que não tiveram controle. Por
falar nisso o corpo é outra coisa que não temos controle afinal não definimos
a altura que iremos ter, não definimos cor dos olhos, se nossos cabelos
irão permanecer na cabeça ou não. Alias,
sobre nosso corpo poucas coisas temos controle ou escolha: o tamanho do pé, das mãos, nossa condição
imunológica, doenças, nosso arquétipo nada tem a ver com opção. Ainda assim,
nosso instinto dita regras quanto ao que nos atrai, como se uma atratividade
inconsciente nos empurrasse ao belo. Racionalmente tentamos lutar contra esta
tendência instintiva, tentamos, mas não somos bem sucedidos exceto quando nos
impomos uma condição excepcional. Se a beleza é uma condição imerecida porque traz tantos benefícios? Sim, uma pessoa bem apessoada no campo da
conquista se dá muito bem, também se dá bem em outros campos como o
profissional, porque a beleza favorece muito uma boa colocação afinal ela, a beleza,
por si só é carismática, sedutora e tende a causar um efeito positivo em nossas
preferências e escolhas. As vezes? Entre a competência e a beleza somos que por
encantamento seduzidos pela beleza. Razão de destaque do nosso instinto ser tão
presente em nossas decisões. A beleza é
uma dádiva gratuita que abre muitas portas. Se contada como
contratempo a beleza pode te deixar numa zona confortável que inibe suas
habilidades já que em determinados campos a beleza falará por si. Uma pessoa feia entretanto tem que correr atrás do prejuízo. Isto se
quiser ser bem sucedido. Em todas as suas conquistas
tem que adquirir habilidades gastar muita lábia para conseguir o que o belo
conquista num olhar. É uma condição díspar se colocada na balança. Se quisermos corrigi-las é correr atrás do prejuízo. É bom que correr
emagrece. Senão o corpo pelo menos a vaidade.
someone lyke you
segunda-feira, 31 de julho de 2017
quarta-feira, 26 de julho de 2017
NOSSOS DRAMAS
O consultório tinha a decoração perfeita, toda branca com molduras sob o teto discretas e um
conjunto de lâmpadas leads que iluminavam perfeitamente a sala. Era muito
aconchegante. Um ambiente que parecia revelar o status quo da médica. Porem, a ótima profissional tinha na vida pessoal uma
fraqueza: era predadora sexual. Seus
hábitos fora do local de trabalho era algo imperceptível para quem a visse ali. Naquela sala que era sinônimo de pureza.
Para quem é largado no altar no dia do casamento começa dias
de aflições que vão além do fatídico dia. Insegurança, rejeição, vergonha,
descrença. Um turbilhão de emoções e temores que lhe assombrarão por longos
anos com direito a terapias e muitas lágrimas.
Quem abandona também
tem seus dramas. Estes talvez até mais contundentes do que a abandonada.
A policial federal dedicada ao trabalho, a mulher
independente e morigerada. Solteira sem envolvimento aparente Oculta nas suas entranhas um comportamento
que denegriria sua imagem construída as duras penas. Nas noites protegida pelo
computador entrega-se a homens que sem identificação procuram satisfação fácil
e sem compromisso.
A ótima professora que sente-se atraída por alunos mais
jovens que ela. Alguma coisa que ela não tem domínio a coloca a mercê da
volúpia de um corpo cujos hormônios não fazem acessão. Repreendida e expulsa de uma famosa escola.
Mudando-se de cidade e recomeçando sua jornada para novamente se deparar com o mesmo dilema
do passado.
Claro que nem todo mundo tem um desvio de personalidade tão
grave assim, mas todos temos nossos dramas e como eles começam? Como se
estabelecem? E como acabam refletindo em nossas vidas por intermédio de atos
obscuros e quase sempre indomáveis?
Você conhece a estória do escorpião que desejava muito
atravessar o rio nas costas do pato. Não
é? Nossos desvios de comportamentos quase sempre não medem consequências porque
estes se revelam como satisfação de uma natureza desenfreada que domina seus
portadores. Não é algo que os desabone profissionalmente e que por vezes causa
um dano pessoal que só vem a tona quando envolve outra pessoa.
A origem destes comportamentos não raro se formam em acontecimentos na infância: abuso por alguém muito próximo que ocupava
um lugar de muita influência na vida da pessoa, falta de atenção e constante
menosprezo, um lar desprovido de alimentação apropriada, um revés marcante que
causa uma ruptura emocional que é bloqueada para não causar danos irreparáveis.
Conduta desenfreada dos genitores, abuso sexual crasso e constante, medo
proveniente de assaltos, desestrutura familiar,
entre outros. (reticências)
Fato é que um desvio comportamental quando gera um
comportamento pervertido precisa ser consertado. Antes porém precisa ser
identificado e reconhecido como tal. O próximo
passo é buscar ajuda profissional que deveria ter sido providenciada mais cedo
para que seus danos fossem menores. Sem tratamento, sem acompanhamento adequado
estas ações continuaram desestruturando sua vida pessoal ou pior encontrando
subterfúgios que viabilizam uma vida dupla
que pode minimizar seus danos pessoais mas prejudicar a vida de quem
compartilha a vida com você.
segunda-feira, 24 de julho de 2017
O que somos afinal?
A
crueldade da massa é dilacerante. Xingar um jogador quando ele causa raiva por
ser do time adversário que está massacrando seu time ou fazendo jogadas que
gostaria que alguém do seu time fizesse. Costumam chamar isto de desmoralizar o
jogador. Consequências: Para quem xinga nenhuma. A massa alvoroçada não tem
consciência. O mesmo procedimento para os fracos e oprimidos é chamada de bullying. As pessoas envolvidas na deturpação das
diferenças medem consequências? Não. Um cavalo prestimoso, um alazão poderoso
cujo valor de mercado chega valer o equivalente a 10 carros tem a sua vida
determinada quando numa corrida quebra a perna. Consequências?
Inserir
conceitos e valores na massa é como tentar manobrar um rebanho sob o efeito do
medo. A massa, o delírio coletivo torna as pessoas insensíveis e insensatas e
quando da massa um ou outro é capturado em sua atitude lasciva não raro
assistimos cenas de arrependimento, pranto e opinião contrárias as atitudes. Antagonia
pura.
A impunidade, a repreensão surge então como reparadora de uma ação
coletiva a uma pessoa individualmente que se julga inocente pela atitude
flagrante de preconceito. Infelizmente, coletivamente somos mais fortes e mais
burros. Infelizmente ignoramos nossa força coletiva, mas realçamos nossa
burrice. Tomamos atitudes infantis e
infantilizadas pegamo-nos cometendo atitudes contrárias aos ensinamentos dado por
nossos pais, que nem sempre consentem que o ensinamento está diretamente
vinculado ao que praticam, mas ao menos ensinam. Nossas ações escorregam e
perdem o freio quando protegidos pela massa, pelo contagiante movimento de ola
de nossas imperfeições que surgem
avassaladores nos embriagando, retendo-nos da responsabilidade individual de não
cometer injustiça com o próximo.
Estes somos nós. Mostramos os dentes
ferozmente aos nossos dissidentes. O fazemos mais facilmente e mais violentamente
protegidos pela egrégora não racional, se ela demanda violência. Assim como se
a semente do bem é fomentada a adotamos
pela mesma força.
A crueldade está inserida em qual contexto?
Daquele que fazemos por motivação coletiva ou a que escondemos por nos
sentirmos individualmente fracos? Nosso
coração está impregnado de qual verdade? Do medo que sentimos ou do terror que causamos? Nossos valores intrínsecos são? Aqueles que aprendemos e cultivamos e que nos
faz ter compaixão ou eles estão atrelados aos olhos daqueles que temos comunhão
mesmo se estes agirem contrário ao que
pensamos: humilhando, retaliando, ofendendo. Nossas ações se sobressaem ao grito da massa
ou somos a massa? Nossos deveres individualmente são para que
reflitam valores que fingimos ter para ficarmos bem diante da massa? Acreditamos
em nossos valores individuais ou nossos verdadeiros valores emergem quando sob
o delírio coletivo?
Somos
capazes de lamentar o prejuízo de um alazão que tenha sua vida interrompida por
um acidente. Mas, não conseguimos medir quando interrompemos uma vida quando
nossas bocas e ações se lançam contra nosso semelhante.
SEM NOÇÃO.
Todo mundo vez ou outra é cruel
quando não controla seu senso crítico. Tipo: olhar seu semelhante com aquele olhar desaprovador. Se a roupa da sua mira é espalhafatosa o senso crítico torce o nariz. Entenda-se por
espalhafatosa tudo que não combina, tudo que está curto demais, cores berrantes tipo: vou fechar os olhos para não ficar cego e, desproporcional ao
corpo. Você tenta fugir desta imposição
do seu senso crítico, mas ele insiste em se impor Isto também acontece quando
não estamos habituados a ver o diferente como normal. Desta forma o impacto dos olhos com aquilo que achamos estranho gera um atrito difícil de entender. Todo mundo alguma vez na vida já caiu na
escorregadela de fazer um comentário sobre aquilo que chamou de sem noção. Sim, é
como classificamos aquilo que não
entendemos, aquilo que nosso cérebro chama de estranho demais! Porque para
nosso bom senso, insensato é aquele que
causou-nos estranheza: Nossa, que
cabelão? Óculos de sol neste frio? Se é gorda porque usa camisa tão
curta? Mostrando aquilo que até quem é magro quer esconder. Calça verde e camisa vermelha: Olha o arco Iris! Tudo bem uma vezinha ou
outra é perdoável. Mesmo porque acabamos desaprovando nossas reações
diante do inusitado. Mas, você conhece o ditado: nada
é tão bom que não possa melhorar e nada é tão ruim que não possa piorar. Você naturalmente com o tempo aprende que as
diferenças são saudáveis e que nosso
prisma nem sempre é aquele que deveríamos manter como foco. Observar alguém e
achar cafona, sem noção ou espalhafatoso é até orientador. E claro nos aproxima de Deus.
Aproxima? Sim. Já orei muito pedindo para nunca perder o bom senso quando vi
alguém sem ele. E vi muita gente se
benzendo fazendo sinal da cruz desconjurando uma ação pouco convencional como
se dissesse: Deus, que eu jamais cometa tamanha insanidade. Diante do explanado estamos cônscios que o
ser humano é o bicho mais mal comportado que poderemos conhecer e que por mais
que não queiramos nos surpreender sempre há espaço para algo ainda
surpreendente. Se você acha que óculos
de sol em dia de frio é estranho, imagina
óculos de sol mais batom azul borrando toda boca numa pessoa com mais de
100 kg com uma saia mini num frio de lascar? Penitencia hoje.
RECEITA DA FELICIDADE
Receita da felicidade? Eu tenho. Vou passar. Três regrinhas simples.
Regra um: Não fale. Dois: Não coma. E finalmente, a mais importante das três: Não beba. Sim, se assim fizer
será muito feliz!
Lamento! Não existe uma receita para felicidade. E adivinha? Não existe modelos de felicidade a ser seguido. Aquilo que funciona para um pode ser furada para outro. Eu gosto de ficar em casa me ocupar em ler livros, já outra pessoa não se adapta a este estilo de vida e precisa estar no meio das massas. Estes, só de pensar em livros e sofá ficam com urticárias. Já outros preferem viajar. Assim se dá. No seu quadrado somos mais felizes. Cada ser humano encontra satisfação em um estilo de vida diferente. Não adianta conselhos e formas de uma vida melhor que podem ser úteis mas, não solucionarão os seus problemas e não te colocarão nos braços da felicidade embora até possam contribuir.
Já passou pela situação de estar sentindo uma dor estranha e alguém sugerir que tal remédio é bom? Como o recomendado você segue a dica dada, e... Nada! Ou em vez de ajudar até piora. Também acontece de você ter se livrado daquela dor de cabeça com determinado remédio e recomendá-lo para outra pessoa. E... Nada! Receitas funcionam muito bem na culinária, para construção de alguma coisa que depende de uma ciência exata mas, no quesito vida e suas complexidades nem sempre. Isso também não quer dizer que o que deu certo para alguém não dará para você. Claro que vendo por um lado positivo quando traçamos metas baseadas na vida de alguém bem sucedida tem valor. Mas, apenas o exemplo motivador não as regras, não a postura, não as mesmas coisas. Remedar só pra sátiras.
Lamento! Não existe uma receita para felicidade. E adivinha? Não existe modelos de felicidade a ser seguido. Aquilo que funciona para um pode ser furada para outro. Eu gosto de ficar em casa me ocupar em ler livros, já outra pessoa não se adapta a este estilo de vida e precisa estar no meio das massas. Estes, só de pensar em livros e sofá ficam com urticárias. Já outros preferem viajar. Assim se dá. No seu quadrado somos mais felizes. Cada ser humano encontra satisfação em um estilo de vida diferente. Não adianta conselhos e formas de uma vida melhor que podem ser úteis mas, não solucionarão os seus problemas e não te colocarão nos braços da felicidade embora até possam contribuir.
Já passou pela situação de estar sentindo uma dor estranha e alguém sugerir que tal remédio é bom? Como o recomendado você segue a dica dada, e... Nada! Ou em vez de ajudar até piora. Também acontece de você ter se livrado daquela dor de cabeça com determinado remédio e recomendá-lo para outra pessoa. E... Nada! Receitas funcionam muito bem na culinária, para construção de alguma coisa que depende de uma ciência exata mas, no quesito vida e suas complexidades nem sempre. Isso também não quer dizer que o que deu certo para alguém não dará para você. Claro que vendo por um lado positivo quando traçamos metas baseadas na vida de alguém bem sucedida tem valor. Mas, apenas o exemplo motivador não as regras, não a postura, não as mesmas coisas. Remedar só pra sátiras.
Outra coisa que é bem comum é termos como
referência países desenvolvidos como parâmetros a serem adotados para o nosso
subdesenvolvido país. Acreditamos que se
deu certo para eles naturalmente dará certo para nós. Mas, culturalmente temos nossas diferenças e
nossas origens não foram traçadas baseadas na equidade, nossos dirigentes não são
os mesmos e os políticos que encabeçam nossas leis também não tem um perfil
exemplar. Além de outros fatores que
aqueles que querem copiar seu molde não levam em consideração. E
tem algo importante a ser considerado. *"Não é do homem que anda o dirigir seus
passos." Isso quer dizer que o homem tem
solução para tudo teoricamente e estas quando postas em prática: só o pó.
Parece fácil falar não
é? Claro que humanos formam opiniões baseado em estudos de povos, situações e
estatísticas que avaliam dados, mas não pessoas e nem a forma que seu dinamismo
nos impõe suas mudanças. Somos um
fiasco quando julgamos que nossa capacidade de mudar o mundo com tantas
desigualdades entre os povos que nos cercam será bem sucedida dentro do nosso
contexto pessoal. Falou então! Vamos continuar assim. Tentativas e erros.
Jeremias 10:23.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
O MUNDO ESTÁ LOUCO?
Mundo louco este. Depois de tanta
porrada estamos enfim aprendendo que a mídia trabalha em favor próprio. Notícias
vinculadas a quem possa interessar. Ufa! Estamos enfim acordando? Finalmente. Ficamos
irados com tanta coisa contrária aos nossos princípios aprendidos,
principalmente porque estes mexem com nosso bolso e faz parecer que somos idiotas. Sim, somos idiotas, mas o
bom destas impactantes notícias é que estamos abrindo os olhos pro mundo alheio
ao nosso: Mundo bom e perfeito, de
pessoas honestas, de castidade, que a justiça sempre prevalece, que inocentes não
são punidos, que não somos engodados por nossas convicções, de tantos acontecimentos que nos chocam ou por
ingenuidade de nossas partes ou porque confiamos em alguém indigno de nossa
confiança estamos conjugando distopia ao invés de utopia. Estes
também trazem à tona a questão de nossa responsabilidade quando vamos às urnas.
O cara bonzinho que votamos, que saibamos, ele não é tão bonzinho. Ele lá tem suas boas intenções, mas sabemos que o
deslumbre do poder é traiçoeiro para os eleitores que votam mas um paraíso para
os eleitos. Neste clima deleitoso eles
esquecem que estão ali para atender as demandas dos votados. Todavia, um lobo sempre abaixa a cabeça para o alfa. Sempre foi assim. (bênção padrinho).
Você sabia que nós temos o poder?
Não? Nem eu. Mas, a expressão gado, está sempre associada ao povo que paga as
contas. Isso não parece legal. Parece que temos a orla dos sábios comandando os
tolos. Mais ou menos como um governo
messiânico às avessas.
Este mundo está tão louco que os
nossos gênios estão pensando povoar Marte. Não é fantástico! Nossa próxima viagem,
isto é, se você é um dos poucos privilegiados, será para o planeta vermelho. Vermelho
de vergonha! Porque onde já se viu: estamos planejando acabar com a terra para depois
acabar com Marte? Recursos inesgotáveis se dobram a cobiça humana, esta sim
inesgotável.
Se olharmos a nossa volta, volta e meia
veremos que o mundo está mudado mesmo. Não é que queira ser pessimista, mas
tudo a ver. A palavra monumento histórico já teve algum sentido, mas em nome da
religião tudo perde o sentido, aliás, filhos sempre foram uma benção até a notícia
de uma mulher que comemorou a vida explodindo ela mesma e o filho em nome de? %$#.
Sim, não podemos negar que estamos ficando
mais espertos. Temos corretores ortográficos! Não é o máximo? É sim. Quando ele não te faz passar a maior vergonha.
Sei que conhece bem a história do pai que virou pau. Mas, depois que você
acostuma com ele escrever a mão parece tão sem sentido. Aquela palavra que você
não tem certeza se é com x ou j você
escreve confiando no corretor ortográfico, epa, mas não tem corretor ortográfico,
só que sua cabeça parece que não sabe disso e você fica esperando que ele grife
a palavra corrigindo sua escrita.
Fico imaginando como será daqui pra frente.
Quais as surpresas que nos surpreenderão. Talvez um chip que identifica o tipo
que somos e nossa compatibilidade aos relacionamentos humanos. Alguns softwares mais sofisticados os
chamados pagos talvez coloquem até legenda sobre nossa cabeça para
direcionarmos a não cometermos os erros que nosso bom senso, não tão bom senso
assim, nos induz. Só temos que torcer para não ser como os GPS em alguns raros casos. Ainda assim, acho que a estatística de separações, ainda
será melhor do que a de hoje. Se é que futuramente nossas relações serão do
tipo real.
quarta-feira, 19 de julho de 2017
DELÍRIO...
Se nossos pensamentos fossem
traduzidos em palavras seríamos animais. Tudo bem que eles não pensam, mas
seria tanta barbaridade. Seríamos o átrio,
latrinas não limpas. Cobiçosos, ambiciosos,
odiosos, desejosos, desrespeitosos... Seríamos o estupor da sociedade secreta dos pensamentos
uivantes. Mas, graças que nossos pensamentos só conspiram em silêncio dentro de
nossas cabeças sujas. O medo é nosso maior aliado em prol de bocas
fechadas ou temos realmente bom senso? - "Não vou falar isso, vai que ela não
gosta e ainda me meto em encrencas..." Ou: Não, não gostaria de ouvir palavras sediciosas
então não vou falar o que não gostaria de ouvir. Se o que tenho para falar pode
não ser bem aceito. Aí caímos num outro terreno: o da aceitação. Se o outro gosta do que falamos,
ufa, respiramos aliviados. E se não? Estamos em apuros. Somos de uma linha de montagem
pecaminosa. Tudo que vem de nós tem cheiro de mesquinharia, de aparência que queremos integra : Eis nossa santa razão que nos poda e nos civiliza. Imagina como seria cruel se nos desnudássemos
do nosso autocontrole e disparássemos a falar como alguém que tem síndrome de Tourette? Aquela menina tímida poderia
assustar se seus pensamentos ocultos saíssem faceis pela sua boca imaculada. E
você que segurou tantas vezes aquele palavrão em nome da boa reputação; em nome
do engolir a seco para não estragar tudo. Dá pra imaginar no campo sexual como
seria? Aquela beldade que faz dos meus pensamentos gato e sapato... E aquele
garotão que inala virilidade sob o alvo das bocas das fêmeas predadoras e das não
predadoras. Certamente que se assim fosse criaríamos um
dispositivo para trancafiar nossa língua. Um fecho éclair para conter nossas
maledicências. Daríamos um jeito de fazer o que o bom senso já faz. Amem.
SE FOR PRA SER SEJA BOM
Lição nº um dos cafajestes: evitar todo e qualquer minúsculo
momento de situação que resulte em discussão, estresse, bate boca e situações depressivas... (atenção a reticências.
Elas podem aumentar conforme a experiência)
Pensar em toda ação e atitude que possa resultar em
beligerância. Ser charmoso pra caramba. Educado
até! Paciente, cheiroso, criativo, divertido e afins.
Ser elegante se possível, atlético se viável. Não
necessário, mas se necessário for. Caso não, aprimorar seu vocabulário de
palavras que impressionam e usa-las com requinte. Ser o mais calhorda e safado possível na santa
intimidade. E o maior cavalheiro na p* da vida. Nunca comer de boca aberta,
xingar suas amadas, (é pecado mortal),
ser rude em palavras, impaciente quando ela fala coisas mirabolantes. Com uma
ressalva se começar apelar tipo: Você não gosta de mim, blá, blá...
Ser violento?
Jamais. Um cafajeste que se preza só bate na mulher na cama, se é que me
entende. E se não entende vai se tratar.
Agora os nunca, jamais:
Não prometa casamento, não prometa amor eterno, não
prometa que vai mudar. Resumindo: não prometa nada que não possa cumprir.
Quando falhar
não diga: isto nunca me aconteceu antes. Um cafajeste é mestre em mentir e
fazer graça da mentira. Quando traído lembra que é uma empresa a menos para
administrar e que esta estava dando prejuízo.
Não sofre pela perda da mulher a ponto de virar um mendigo. E sabe ser agradecido pelos anos de serviços prestados,
meses ou dias. A vida continua e o que foi de uso, para outro terá serventia
com seu selo de garantia. Cafajeste não toma posse. Crime passional, delegacia
da mulher? Cafajeste não: otário. Cafajeste entra como sai: bem quisto. Todo
mundo jura de pés juntos que ele não presta, mas a quem interessa mesmo ele
continua nas graças.
Cafajeste conjuga muito bem a frase: perdeu playboy. Sabe que quem perde é
porque comeu. E ninguém cospe no prato que comeu.
Sabe que mulher é como dor de cabeça.
Se você não é um não fique triste. Ninguém nasce
cafa.Se aprende depois de muitas lambadas da vida. E mesmo assim nem todos
aprendem. Tem uns que ficam chatos para caramba querendo reconquistar o que
perdeu. Burrice! Não sabem que quando a mulher não quer nem lavagem cerebral dá
jeito.
Por isto digo: Quem é sabe, e que não é, odeia.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
ESTAR CONTIDO
Em
matemática um numero está contido dentro
de determinados conjunto de números. Ex:
o número 1 está contido no
conjunto de números naturais, e também no conjunto de números ímpares. Assim pode-se
dizer que o conjunto dos números ímpares e naturais contem 1. Na vida fora das salas de aula pode-se dizer que estamos contidos em
vários grupos a nossa escolha ou por motivos de força maior. Estamos contidos
num grupo religioso dependendo de qual foi a escolha de nossos pais. Estamos
contidos num sindicato de nossa categoria profissional ... Estamos contidos
numa egrégora que escolhemos para atender nossa evolução pessoal, num grupo
específico de amigos que escolhemos por conterem qualidades e objetivos que se
assemelham aos nossos. Estar contido dentro de um grupo não raro exige que
adquiramos qualificações que se harmonizam com o objetivo coletivo do grupo. Em
matemática um número está contido em um conjunto de números que podemos definir de
diversas formas. Estamos falando de estar contido dentro de um grupo ou grupos
definidos de diversas formas. Para estar contido é necessário que nos conheçamos
minimamente para sabermos se possuímos o perfil combatível com aquilo que
almejamos e que atenda nossas ansiedades e, não a dos outros. Acontece que nem
sempre nos sentimos qualificados para certas demandas. Ex. podemos almejar
querer estar num grupo específico porque ele representa mais status do que o
que temos. Neste, ínterim, podemos
deixar de sermos nós mesmos perdendo nossa essência - um esforço desnatural para nos ajustarmos as pessoas do grupo, deixando de sermos
sinceros conosco mesmos para sermos
aceitos, o que para nós pode significar sacrifícios e
dissimulações que deformam nossa conduta. Sermos nós mesmos é importante se
quisermos ser aceitos pelo que somos com
nossos defeitos e qualidades com uma janela para nos aprimorarmos mas não para
dissimulação. Assim como em matemática o
número um não está contido no conjunto de números pares, mas ele ainda faz parte
dos números naturais. Como nós, nossas diferenças não deviam nos coibir mas sim ampliar nossas possibilidades e ser oportuno para reconhecermos nossas limitações. Nem sempre
poderemos nos enquadrar em tudo que queremos movidos pela empolgação, mesmo porque
querermos estar incluído num grupo não quer dizer necessariamente que desejamos
permanecer nele.
Lembrando que não estamos limitados para alçarmos voos
diversos em diversos campos. Podemos e devemos expandir nossas limitações e
aprimoramos nosso modo de ser. Superando nossas limitações. O que não devemos é
entrar no modo: faço qualquer coisa para ser aceito
quarta-feira, 12 de julho de 2017
SER LEVE
Se
você fosse um sabor qual seria? Foi esta
pergunta que ele fez a ela. Ela não
pensou muito para responder: Amargo. Talvez por isto que sua saúde não anda
boa, ele retrucou. Ela: Talvez.
Qual sabor você seria? Talvez precise de referências: doce, salgado, amargo, azedo ou
picante? Naturalmente que somos um pouco
de cada uma levando em consideração o momento. Mas, infelizmente há pessoas que
transbordam um específico durante maior parte do tempo. Você pode imaginar uma pessoa que se descreve
como sendo amarga? Você pode pensar em
algo bom? Infelizmente há situações na
vida que nos deixam sobrecarregados, atribulados e descomedidos, situações que
tornam difícil termos um comportamento
equilibrado. O equilíbrio depende de fatores externos e de como assimilamos as
coisas que nos afetam. Fato, é que as pessoas não precisam se sentir desconfortáveis do nosso lado porque não
temos a capacidade de lidarmos com nossos dissabores. Precisamos ser leves...
Precisamos ser leves quando tratamos com as pessoas. Ser leve significa
expressar boa vontade, ter um espírito alegre, fazer a diferença no sentido
positivo. Imagina que seu comportamento faça alguém se sentir culpado? Não
parece bom. Mas, se seu comportamento transmite paz. Parece bom. Mas, ser leve não significa ser bobo alegre. Significa equilíbrio. Como assim?
Imagina uma bexiga que você sopra para enchê-la. Ela não flutua sozinha. Precisa
ser constantemente impulsionada para permanecer no ar. Aquela que é enchida com um gás específico voa
indiscriminadamente fugindo do nosso alcance e perde-se no horizonte longe de
nossas vistas. Tanto uma como a outra não são situações adequadas. A bexiga é apenas um objeto inanimado portanto não
raciocina. Nós podemos controlar quando
devermos ser leves de maneira sadia. Nossa leveza tem que encontrar o meio
termo. Voar indiscriminadamente quando razoável e ser estimulado pelos outros
quando preciso. Nunca deve ser um padrão sem discernimento. Isto, é ter uma leveza equilibrada. Leve mas com os
pés no chão. Num momento ou outro da vida a amargura tomará as rédeas por uma
situação difícil que passarmos. Este momento não pode tomar as rédeas da
nossa vida. E isso só acontecerá se alimentarmos a autopiedade que nestes
momentos nos absorvem.
Que sabor você seria? E quais gostaria de
ser? A resposta esta nas suas
mãos.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
O AMANTE EXCEPCIONAL
Dom
Juan é uma referência na arte de amar. Qualquer pessoa que sonha em ser um
amante excepcional em algum momento ansiou
ser como ele. Quantas mulheres? Difícil não ficar espantado e admirado
com a quantidade de mulheres que passaram pela sua cama. Daí, quem não gostaria
de atender seus apelos eróticos tendo tamanho talento. Talvez as mulheres que
passaram pelo seu caminho não se sintam assim tão lisonjeadas. Alguma talvez.
Aquelas que talvez acreditaram na sua lábia sedutora e de que ao seu lado
viveriam um amor inigualável talvez não. A arte de amar conforme ouvia quando criança
era conquistar a mesma mulher todos os dias de maneiras diferentes. Suponho um ótimo
conselho, mas esquecido. Hoje vivemos o eterno enquanto dure. O rótulo do amor
hoje é parecido com a de um passarinho numa gaiola com olhar triste desejando a
liberdade. De certo que com o decorrer
do tempo amor fica com jeito de roupa
suja e o desejo sofre de um estresse crônico. Mas, deveríamos pô-lo na máquina das boas
recordações e não descartá-las por algo mais atrativo. (lei do retorno) Num mundo onde a carne ganha terreno o espírito
passa apertado, diria o espiritualista. E
vivemos no mundo em que a troca por um mais jovem, mais bonito tece atalhos o tempo todo. Assim as relações estão ficando mais curtas,
menos calorosas e menos correspondentes. As promessas de amor não convencem
mais ninguém.. As juras de amor são como luzes de natal piscando. O que é bom, desta forma
ninguém fica esperando que as promessas sejam eternas. Isto exige que mudemos
nossa forma de se relacionar: a do desapego. Quem se apega esperando que o
outro vai amar para sempre sofre mais, sofre a toa. Porque amar hoje é volátil.
Quem não se adapta não sobrevive. Então nos
adaptamos. Estes são resultados de nossa
procura pelo prazer em detrimento do amor.
O sexo hoje dá bandeiradas exaltando a liberdade, a pegação, o oba, oba. E quando as pessoas falam aqui não é assim. Aí,
desconfie.. As pessoas estão do avesso
no que tange aos valores. Quando dizem : Jamais faria isso! A sineta de alerta do não acredite apita forte.
Quer saber a humanidade não vai se redimir e
talvez nossas mudanças sejam por causa de nossos medos. Sim, tememos a traição então
traímos e afirmamos: é como um acerto para o que poderá acontecer. Relacionamo-nos já com um pé na estrada,
assim sem escoriações.. O medo nos impulsiona a fecharmos as portas das ternas
afeições que nos deixam vulneráveis. Mas,
também abre a porta pra racionalização Fui traído, então agora sentirão a mesma dor que sinto. E bota pra quebrar. Tem
a turma do: Não vou gostar de mais ninguém e a turma do um amor se cura com outro. Nem
preciso dizer que são ciladas que em vez de nos fazer flutuar nos afundam ainda
mais. E a cratera do desamor custa a
cicatrizar e trás uma bagagem!
Desconfio
que estas mudanças no comportamento sejam porque tememos ser honestos conosco
mesmos. É mais fácil dizer não gosto mais de você do que admitir que está com
outro. Que negar um erro que vai magoar do que ser honesto. Que posar de bom
moço, ou boa moça quando está sacaneando o outro. Mas, se perguntarem eu nego.
Não estou fazendo nada errado. Que estamos com alguém, mas estamos de olho no
outro só pra garantir que não ficaremos só. Uma apólice de seguro duvidosa. Mas, caso mude de ideia aviso aos navegantes: o barco afundou.
Mas,
deixamos isso pra lá. Conversa a toa.
Chegamos
até aqui não chegamos? Cobiçosos do talento do mestre da pegação. E muitos consideram um progresso. Todo mundo
pega todo mundo, infidelidade, padrões imorais,
descriminação, sexo ao ar livre, no trabalho, blue chips! Nossas ações estão
bombando: Quem dá menos?
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