someone lyke you

segunda-feira, 31 de julho de 2017

A BELEZA É UM PRIVILÉGIO



A beleza é um privilégio> Acho que concordamos com isso. Mas, convém dizer que não temos mérito nenhum nela, as vezes nem nossos pais contribuem muito. Claro que via de regra isto é relevante, mas sempre conhecemos alguém que tem uma beleza rara quando fisicamente os pais...  Bem deixa pra lá. A questão é que conhecemos também pessoas que tem um rosto lindo e o corpo não ajuda muito. Outras que apesar de muito bonitas tem uma deficiência física. Existem inúmeros exemplos de pessoas que a beleza  é destacada apesar de alguma limitação corporal que não tiveram controle. Por falar nisso o corpo é outra coisa que não temos controle afinal não definimos a altura que iremos ter, não definimos cor dos olhos, se nossos cabelos irão  permanecer na cabeça ou não. Alias, sobre nosso corpo poucas coisas temos controle ou escolha:  o tamanho do pé, das mãos, nossa condição imunológica, doenças, nosso arquétipo nada tem a ver com opção. Ainda assim, nosso instinto dita regras quanto ao que nos atrai, como se uma atratividade inconsciente nos empurrasse ao belo. Racionalmente tentamos lutar contra esta tendência instintiva, tentamos, mas não somos bem sucedidos exceto quando nos impomos uma condição excepcional. Se a beleza é  uma condição imerecida porque  traz  tantos benefícios?  Sim, uma pessoa bem apessoada no campo da conquista se dá muito bem, também se dá bem em outros campos como o profissional, porque a beleza favorece muito uma boa colocação afinal ela, a beleza,  por si só é carismática, sedutora e tende a causar um efeito positivo em nossas preferências e escolhas. As vezes? Entre a competência e a beleza somos que por encantamento seduzidos pela beleza. Razão de destaque do nosso instinto ser tão presente em nossas decisões.  A beleza é uma dádiva gratuita que abre muitas portas. Se contada como contratempo a beleza pode te deixar numa zona confortável que inibe suas habilidades já que em determinados campos a beleza falará por si.  Uma pessoa feia entretanto tem que correr atrás do prejuízo. Isto  se quiser  ser bem sucedido. Em todas as suas conquistas tem que adquirir habilidades gastar muita lábia para conseguir o que o belo conquista num olhar. É uma condição díspar se colocada na balança. Se quisermos corrigi-las é correr atrás do prejuízo.   É bom que correr emagrece. Senão o corpo pelo menos a vaidade.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

NOSSOS DRAMAS





O consultório tinha a decoração perfeita, toda branca  com molduras sob o teto discretas e um conjunto de lâmpadas leads que iluminavam perfeitamente a sala. Era muito aconchegante. Um ambiente que parecia revelar o status quo da médica. Porem,  a ótima profissional tinha na vida pessoal uma fraqueza:  era predadora sexual. Seus hábitos fora do local de trabalho era algo imperceptível para quem a visse ali. Naquela sala que era sinônimo de pureza.

Para quem é largado no altar no dia do casamento começa dias de aflições que vão além do fatídico dia. Insegurança, rejeição, vergonha, descrença. Um turbilhão de emoções e temores que lhe assombrarão por longos anos com direito a terapias e muitas lágrimas.
Quem  abandona também tem seus dramas. Estes talvez até mais contundentes do que a abandonada.

A policial federal dedicada ao trabalho, a mulher independente e morigerada. Solteira sem envolvimento aparente  Oculta nas suas entranhas um comportamento que denegriria sua imagem construída as duras penas. Nas noites protegida pelo computador entrega-se a homens que sem identificação procuram satisfação fácil e sem compromisso.

A ótima professora que sente-se atraída por alunos mais jovens que ela. Alguma coisa que ela não tem domínio a coloca a mercê da volúpia de um corpo cujos hormônios não fazem acessão.  Repreendida e expulsa de uma famosa escola. Mudando-se de cidade e recomeçando sua jornada  para novamente se deparar com o mesmo dilema do passado.

Claro que nem todo mundo tem um desvio de personalidade tão grave assim, mas todos temos nossos dramas e como eles começam? Como se estabelecem? E como acabam refletindo em nossas vidas por intermédio de atos obscuros  e quase sempre indomáveis? 

Você conhece a estória do escorpião que desejava muito atravessar o rio nas costas do pato.  Não é? Nossos desvios de comportamentos quase sempre não medem consequências porque estes se revelam como satisfação de uma natureza desenfreada que domina seus portadores. Não é algo que os desabone profissionalmente e que por vezes causa um dano pessoal que só vem a tona quando envolve outra pessoa.  

A origem destes comportamentos não raro  se formam em acontecimentos na infância:   abuso por alguém muito próximo que ocupava um lugar de muita influência na vida da pessoa, falta de atenção e constante menosprezo, um lar desprovido de alimentação apropriada, um revés marcante que causa uma ruptura emocional que é bloqueada para não causar danos irreparáveis. Conduta desenfreada dos genitores, abuso sexual crasso e constante,  medo proveniente de assaltos, desestrutura familiar,  entre outros. (reticências) 

Fato é que um desvio comportamental quando gera um comportamento pervertido precisa ser consertado. Antes porém precisa ser identificado e reconhecido como tal.  O próximo passo é buscar ajuda profissional que deveria ter sido providenciada mais cedo para que seus danos fossem menores. Sem tratamento, sem acompanhamento adequado estas ações continuaram desestruturando sua vida pessoal ou pior encontrando subterfúgios que viabilizam uma vida dupla  que pode minimizar seus danos pessoais mas prejudicar a vida de quem compartilha a vida com você.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

O que somos afinal?



A crueldade da massa é dilacerante. Xingar um jogador quando ele causa raiva por ser do time adversário que está massacrando seu time ou fazendo jogadas que gostaria que alguém do seu time fizesse. Costumam chamar isto de desmoralizar o jogador. Consequências: Para quem xinga nenhuma. A massa alvoroçada não tem consciência. O mesmo procedimento para os fracos e oprimidos é chamada de bullying.  As pessoas envolvidas na deturpação das diferenças medem consequências? Não. Um cavalo prestimoso, um alazão poderoso cujo valor de mercado chega valer o equivalente a 10 carros tem a sua vida determinada quando numa corrida quebra a perna. Consequências? 

Inserir conceitos e valores na massa é como tentar manobrar um rebanho sob o efeito do medo. A massa, o delírio coletivo torna as pessoas insensíveis e insensatas e quando da massa um ou outro é capturado em sua atitude lasciva não raro assistimos cenas de arrependimento, pranto e opinião contrárias as atitudes. Antagonia pura. 

A impunidade, a repreensão surge então como reparadora de uma ação coletiva a uma pessoa individualmente que se julga inocente pela atitude flagrante de preconceito. Infelizmente, coletivamente somos mais fortes e mais burros. Infelizmente ignoramos nossa força coletiva, mas realçamos nossa burrice.  Tomamos atitudes infantis e infantilizadas pegamo-nos cometendo atitudes contrárias aos ensinamentos   dado por nossos pais, que nem sempre consentem que o ensinamento está diretamente vinculado ao que praticam, mas ao menos ensinam. Nossas ações escorregam e perdem o freio quando protegidos pela massa, pelo contagiante movimento de ola de nossas imperfeições que  surgem avassaladores nos embriagando, retendo-nos da responsabilidade individual de não cometer injustiça com o próximo. 

Estes somos nós. Mostramos os dentes ferozmente aos nossos dissidentes. O fazemos  mais facilmente e mais violentamente protegidos pela egrégora não racional, se ela demanda violência. Assim como se a semente do bem é fomentada a  adotamos pela mesma força.

 A crueldade está inserida em qual contexto? Daquele que fazemos por motivação coletiva ou a que escondemos por nos sentirmos individualmente fracos?  Nosso coração está impregnado de qual verdade? Do medo que sentimos  ou do terror que causamos?  Nossos valores intrínsecos são?  Aqueles que aprendemos e cultivamos e que nos faz ter compaixão ou eles estão atrelados aos olhos daqueles que temos comunhão mesmo  se estes agirem contrário ao que pensamos: humilhando, retaliando, ofendendo.  Nossas ações se sobressaem ao grito da massa ou  somos a massa?  Nossos deveres individualmente são para que reflitam valores que fingimos ter para ficarmos bem diante da massa? Acreditamos em nossos valores individuais ou nossos verdadeiros valores emergem quando sob o delírio coletivo? 

Somos capazes de lamentar o prejuízo de um alazão que tenha sua vida interrompida por um acidente. Mas, não conseguimos medir quando interrompemos uma vida quando nossas bocas e ações se lançam contra nosso semelhante.  

SEM NOÇÃO.





Todo mundo vez ou outra é cruel quando não controla seu senso crítico. Tipo: olhar seu semelhante com aquele olhar desaprovador.   Se a roupa da sua mira é  espalhafatosa o  senso crítico torce o nariz. Entenda-se por espalhafatosa tudo que não combina, tudo que está curto demais, cores berrantes tipo: vou fechar os olhos para não ficar cego  e,    desproporcional ao corpo.  Você tenta fugir desta imposição do seu senso crítico, mas ele insiste em se impor Isto também acontece quando não estamos habituados  a ver o diferente  como normal. Desta forma o impacto dos olhos com aquilo que achamos estranho  gera um atrito difícil de entender.  Todo mundo alguma vez na vida já caiu na escorregadela de fazer um comentário sobre aquilo que chamou de sem noção. Sim, é  como  classificamos aquilo que não entendemos, aquilo que nosso cérebro chama de estranho demais!  Porque para nosso bom senso,   insensato é aquele que causou-nos estranheza: Nossa, que  cabelão? Óculos de sol neste frio? Se é gorda porque usa camisa tão curta? Mostrando aquilo que até quem é magro quer esconder.  Calça verde e camisa vermelha: Olha o arco Iris! Tudo bem uma vezinha ou outra é  perdoável. Mesmo  porque acabamos desaprovando nossas reações diante do inusitado.  Mas, você conhece o ditado:  nada é tão bom que não possa melhorar e nada é tão ruim que não possa piorar.  Você naturalmente com o tempo aprende que as diferenças são saudáveis  e que nosso prisma nem sempre é aquele que deveríamos manter como foco. Observar alguém e achar cafona, sem noção ou espalhafatoso é  até orientador. E claro nos aproxima de Deus. Aproxima? Sim. Já orei muito pedindo para nunca perder o bom senso quando vi alguém sem ele. E vi muita  gente  se benzendo fazendo sinal da cruz   desconjurando uma ação pouco convencional como se dissesse: Deus, que eu jamais cometa tamanha insanidade.   Diante do explanado estamos cônscios que o ser humano é o bicho mais mal comportado que poderemos conhecer e que por mais que não queiramos  nos surpreender sempre há espaço para algo ainda surpreendente.  Se você acha que óculos de sol em dia de frio  é estranho,  imagina  óculos de sol mais batom azul borrando toda boca numa pessoa com mais de 100 kg com uma saia mini num frio de lascar? Penitencia hoje.

RECEITA DA FELICIDADE



Receita da felicidade? Eu tenho. Vou passar. Três  regrinhas simples. Regra um: Não fale. Dois: Não coma. E finalmente, a mais importante das  três: Não beba. Sim, se assim fizer será muito feliz!  
 Lamento! Não existe uma receita para felicidade. E adivinha?  Não existe modelos de felicidade a ser seguido. Aquilo que funciona para um pode ser furada  para outro. Eu gosto de ficar em casa me ocupar em ler livros, já outra pessoa não se adapta a este estilo de vida e precisa estar no meio das massas. Estes, só  de pensar em livros e sofá ficam com urticárias. Já outros preferem viajar. Assim se dá. No seu quadrado somos mais felizes.  Cada ser humano encontra satisfação em um estilo de vida diferente.  Não adianta  conselhos  e formas de uma vida melhor que  podem ser úteis mas, não solucionarão os seus problemas e não te colocarão nos braços da  felicidade embora até possam contribuir. 
 Já passou pela situação de estar sentindo uma dor estranha e alguém sugerir que tal remédio é bom? Como o recomendado você segue a dica dada, e... Nada! Ou em vez de ajudar  até piora. Também acontece de você ter se livrado daquela  dor de cabeça com determinado remédio e recomendá-lo para outra pessoa. E... Nada!   Receitas funcionam muito bem na culinária, para construção de alguma coisa que depende de uma ciência exata  mas, no quesito vida e suas complexidades nem sempre. Isso também não quer dizer que o que deu certo para alguém não dará para você. Claro que vendo por um lado positivo quando traçamos metas baseadas na vida de alguém bem sucedida tem valor. Mas, apenas o exemplo motivador não as regras, não a postura, não as mesmas coisas.  Remedar só pra sátiras. 

Outra coisa que é bem comum é termos como referência países desenvolvidos como parâmetros a serem adotados para o nosso subdesenvolvido país.  Acreditamos que se deu certo para eles naturalmente dará certo para nós.  Mas, culturalmente temos nossas diferenças e nossas origens não foram traçadas baseadas na equidade, nossos  dirigentes não são os mesmos e os políticos que encabeçam nossas leis também não tem um perfil exemplar.  Além de outros fatores que aqueles que querem copiar seu molde não levam em consideração. E tem algo importante a ser considerado. *"Não é do homem que anda o dirigir seus passos."  Isso quer dizer que o homem tem solução para tudo teoricamente e estas quando postas em prática:   só o pó.
 Parece fácil falar não é? Claro que humanos formam opiniões baseado em estudos de povos, situações e estatísticas que avaliam dados, mas não pessoas e nem a forma   que seu dinamismo nos impõe suas mudanças.  Somos um fiasco quando julgamos que nossa capacidade de mudar o mundo com tantas desigualdades entre os povos que nos cercam será bem sucedida dentro do nosso contexto pessoal. Falou então! Vamos continuar assim. Tentativas e erros. 


Jeremias 10:23. 

sexta-feira, 21 de julho de 2017

O MUNDO ESTÁ LOUCO?



Mundo louco este. Depois de tanta porrada estamos enfim aprendendo que a mídia trabalha em favor próprio. Notícias vinculadas a quem possa interessar. Ufa! Estamos enfim acordando? Finalmente. Ficamos irados com tanta coisa contrária aos nossos princípios aprendidos, principalmente porque estes mexem com nosso bolso e faz parecer  que somos idiotas. Sim, somos idiotas, mas o bom destas impactantes notícias é que estamos abrindo os olhos pro mundo alheio ao nosso:   Mundo bom e perfeito, de pessoas honestas, de castidade, que a justiça sempre prevalece, que inocentes não são punidos, que não somos engodados por nossas convicções,  de tantos acontecimentos que nos chocam ou por ingenuidade de nossas partes ou porque confiamos em alguém indigno de nossa confiança estamos conjugando distopia ao invés de utopia.   Estes também trazem à tona a questão de nossa responsabilidade quando vamos às urnas.  O cara bonzinho que votamos,  que saibamos,   ele não é tão bonzinho. Ele  lá tem suas boas intenções, mas sabemos que o deslumbre do poder é traiçoeiro para os eleitores que votam mas um paraíso para os eleitos.  Neste clima deleitoso eles esquecem que estão ali para atender as demandas dos votados. Todavia,  um lobo sempre abaixa a cabeça para o  alfa. Sempre foi assim. (bênção padrinho).

Você sabia que nós temos o poder? Não? Nem eu. Mas, a expressão gado,  está sempre associada ao povo que paga as contas. Isso não parece legal. Parece que temos a orla dos sábios comandando os tolos.  Mais ou menos como um governo messiânico às avessas.

Este mundo está tão louco que os nossos gênios estão pensando povoar Marte. Não é fantástico! Nossa próxima viagem, isto é, se você é um dos poucos privilegiados, será para o planeta vermelho. Vermelho de vergonha! Porque onde já se viu:  estamos planejando acabar com a  terra para depois acabar com Marte? Recursos inesgotáveis se dobram a cobiça humana, esta sim inesgotável.

 Se olharmos a nossa volta, volta e meia veremos que o mundo está mudado mesmo. Não é que queira ser pessimista, mas tudo a ver. A palavra monumento histórico já teve algum sentido, mas em nome da religião tudo perde o sentido, aliás, filhos sempre foram uma benção até a notícia de uma mulher que comemorou a vida explodindo ela mesma e o filho em nome de? %$#.

 Sim, não podemos negar que estamos ficando mais espertos. Temos corretores ortográficos! Não é o máximo? É sim.  Quando ele não te faz passar a maior vergonha. Sei que conhece bem a história do pai que virou pau. Mas, depois que você acostuma com ele escrever a mão parece tão sem sentido. Aquela palavra que você não tem certeza se é com x ou j  você escreve confiando no corretor ortográfico, epa, mas não tem corretor ortográfico, só que sua cabeça parece que não sabe disso e você fica esperando que ele grife a palavra corrigindo sua escrita.

 Fico imaginando como será daqui pra frente. Quais as surpresas que nos surpreenderão. Talvez um chip que identifica o tipo que somos e nossa compatibilidade aos relacionamentos humanos.  Alguns softwares mais sofisticados os chamados pagos talvez coloquem até legenda sobre nossa cabeça para direcionarmos a não cometermos os erros que nosso bom senso, não tão bom senso assim, nos induz. Só temos que torcer para não ser como  os GPS em alguns raros casos. Ainda assim,  acho que a estatística de separações, ainda será melhor do que a de hoje. Se é que futuramente nossas relações serão do tipo real.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

DELÍRIO...



Se nossos pensamentos fossem traduzidos em palavras seríamos animais. Tudo bem que eles não pensam, mas seria tanta barbaridade. Seríamos  o átrio, latrinas não limpas. Cobiçosos,  ambiciosos, odiosos,  desejosos, desrespeitosos... Seríamos  o estupor da sociedade secreta dos pensamentos uivantes. Mas, graças que nossos pensamentos só conspiram em silêncio dentro de nossas cabeças sujas.  O medo é nosso maior aliado em prol de bocas fechadas ou temos realmente bom senso? -  "Não vou falar isso, vai que ela não gosta e ainda me meto em encrencas..."  Ou:   Não, não gostaria de ouvir palavras sediciosas então não vou falar o que não gostaria de ouvir. Se o que tenho para falar pode não ser bem aceito. Aí caímos num outro terreno: o  da aceitação. Se o outro gosta do que falamos, ufa, respiramos aliviados. E se não? Estamos em apuros.  Somos de uma linha de montagem pecaminosa. Tudo que vem de nós tem cheiro de mesquinharia, de aparência que queremos integra : Eis nossa santa razão que nos poda e nos civiliza.   Imagina como seria cruel se nos desnudássemos do nosso autocontrole e disparássemos a falar como alguém que tem síndrome de Tourette Aquela menina tímida poderia assustar se seus pensamentos ocultos saíssem faceis pela sua boca imaculada. E você que segurou tantas vezes aquele palavrão em nome da boa reputação em nome do engolir a seco para não estragar tudo. Dá pra imaginar no campo sexual como seria? Aquela beldade que faz dos meus pensamentos gato e sapato... E aquele garotão que inala virilidade sob o alvo das bocas das fêmeas predadoras e das não predadoras.  Certamente que se assim fosse criaríamos um dispositivo para trancafiar nossa língua. Um fecho éclair para conter nossas maledicências. Daríamos um jeito de fazer o que o bom senso já faz. Amem.

SE FOR PRA SER SEJA BOM



Lição nº um dos cafajestes: evitar todo e qualquer minúsculo momento de situação que resulte em discussão, estresse, bate boca e  situações depressivas... (atenção a reticências. Elas podem aumentar conforme a experiência)
Pensar em toda ação e atitude que possa resultar em beligerância. Ser charmoso pra  caramba. Educado até! Paciente, cheiroso,  criativo, divertido e afins.
Ser elegante se possível, atlético se viável. Não necessário, mas se necessário for. Caso não, aprimorar seu vocabulário de palavras que impressionam e usa-las com requinte. Ser  o mais calhorda e safado possível na santa intimidade. E o maior cavalheiro na p* da vida. Nunca comer de boca aberta, xingar suas amadas,  (é pecado mortal), ser rude em palavras, impaciente quando ela fala coisas mirabolantes. Com uma ressalva se começar apelar tipo: Você não gosta de mim,  blá, blá...
 Ser violento? Jamais. Um cafajeste que se preza só bate na mulher na cama, se é que me entende. E se não entende vai se tratar.
Agora os nunca, jamais:

Não prometa casamento, não prometa amor eterno, não prometa que vai mudar. Resumindo: não prometa nada que não possa cumprir.

 Quando falhar não diga: isto nunca me aconteceu antes. Um cafajeste é mestre em mentir e fazer graça da mentira. Quando traído lembra que é uma empresa a menos para administrar e que esta  estava dando prejuízo. Não sofre pela perda da mulher a ponto de virar um mendigo.  E sabe ser agradecido pelos anos de serviços prestados, meses ou dias. A vida continua e o que foi de uso, para outro terá serventia com seu selo de garantia. Cafajeste não toma posse. Crime passional, delegacia da mulher? Cafajeste não: otário. Cafajeste entra como sai: bem quisto. Todo mundo jura de pés juntos que ele não presta, mas a quem interessa mesmo ele continua nas graças.
Cafajeste conjuga muito bem  a frase: perdeu playboy. Sabe que quem perde é porque comeu. E ninguém cospe no prato que comeu.
Sabe que mulher é como dor de cabeça.

Se você não é um não fique triste. Ninguém nasce cafa.Se aprende depois de muitas lambadas da vida. E mesmo assim nem todos aprendem. Tem uns que ficam chatos para caramba querendo reconquistar o que perdeu. Burrice! Não sabem que quando a mulher não quer nem lavagem cerebral dá jeito. 
Por isto digo: Quem é sabe, e que não é, odeia.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

ESTAR CONTIDO



Em matemática  um numero está contido dentro de determinados conjunto de números. Ex:  o número  1 está contido no conjunto de números naturais, e também  no conjunto de números ímpares. Assim pode-se dizer que o conjunto dos números ímpares e  naturais contem 1.  Na vida fora das salas de  aula pode-se dizer que estamos contidos em vários grupos a nossa escolha ou por motivos de força maior. Estamos contidos num grupo religioso dependendo de qual foi a escolha de nossos pais. Estamos contidos num sindicato de nossa categoria profissional ... Estamos contidos numa egrégora que escolhemos para atender nossa evolução pessoal, num grupo específico de amigos que escolhemos por conterem qualidades e objetivos que se assemelham aos nossos. Estar contido dentro de um grupo não raro exige que adquiramos qualificações  que se  harmonizam com o objetivo coletivo do grupo. Em matemática um número  está contido em  um conjunto de números que podemos definir de diversas formas. Estamos falando de estar contido dentro de um grupo ou grupos definidos de diversas formas.  Para  estar contido é necessário que nos conheçamos minimamente para sabermos se possuímos o perfil combatível com aquilo que almejamos e que atenda nossas ansiedades e, não a dos outros. Acontece que nem sempre nos sentimos qualificados para certas demandas. Ex. podemos almejar querer estar num grupo específico porque ele representa mais status do que o que temos.  Neste, ínterim, podemos deixar de sermos nós mesmos perdendo nossa essência -  um esforço desnatural para nos ajustarmos  as pessoas do grupo, deixando de sermos sinceros conosco mesmos  para sermos aceitos,   o que para nós pode significar sacrifícios e dissimulações que deformam nossa conduta. Sermos nós mesmos é importante se quisermos ser  aceitos pelo que somos com nossos defeitos e qualidades com uma janela para nos aprimorarmos mas não para dissimulação.  Assim como em matemática o número um não está contido no conjunto de números pares, mas ele ainda faz parte dos números naturais. Como nós, nossas diferenças não deviam  nos coibir mas sim ampliar  nossas possibilidades e ser oportuno para  reconhecermos nossas limitações. Nem sempre poderemos nos enquadrar em tudo que queremos  movidos pela empolgação, mesmo porque querermos estar incluído num grupo não quer dizer necessariamente que desejamos permanecer nele.  
Lembrando que não estamos limitados para alçarmos voos diversos em diversos campos. Podemos e devemos expandir nossas limitações e aprimoramos nosso modo de ser. Superando nossas limitações. O que não devemos é entrar no modo: faço qualquer coisa para ser aceito

quarta-feira, 12 de julho de 2017

SER LEVE



Se você fosse um sabor qual seria?  Foi esta pergunta que ele fez a ela.  Ela não pensou muito para responder: Amargo. Talvez por isto que sua saúde não anda boa, ele retrucou. Ela: Talvez. 

 Qual sabor você seria?  Talvez precise de referências:  doce,  salgado, amargo, azedo ou picante?   Naturalmente que somos um pouco de cada uma levando em consideração o momento. Mas, infelizmente há pessoas que transbordam um específico durante maior parte do tempo.  Você pode imaginar uma pessoa que se descreve como sendo amarga?  Você pode pensar em algo bom?  Infelizmente há situações na vida que nos deixam sobrecarregados, atribulados e descomedidos, situações que tornam  difícil termos um comportamento equilibrado. O equilíbrio depende de fatores externos e de como assimilamos as coisas que nos afetam. Fato, é que as pessoas não precisam se sentir  desconfortáveis do nosso lado porque não temos a capacidade de lidarmos com nossos dissabores. Precisamos ser leves... Precisamos ser leves quando tratamos com as pessoas. Ser leve significa expressar boa vontade, ter um espírito alegre, fazer a diferença no sentido positivo. Imagina que seu comportamento faça alguém se sentir culpado? Não parece bom. Mas, se seu comportamento transmite paz. Parece bom.  Mas, ser leve não significa ser bobo alegre. Significa equilíbrio.  Como assim? Imagina uma bexiga que você sopra para enchê-la. Ela não flutua sozinha. Precisa ser constantemente impulsionada para permanecer no ar.  Aquela  que é enchida com um gás específico voa indiscriminadamente fugindo do nosso alcance e perde-se no horizonte longe de nossas vistas.   Tanto uma como a outra não são situações  adequadas. A bexiga é apenas um  objeto inanimado portanto não raciocina.  Nós podemos controlar quando devermos ser leves de maneira sadia. Nossa leveza tem que encontrar o meio termo. Voar indiscriminadamente quando razoável e ser estimulado pelos outros quando preciso. Nunca deve ser um padrão sem discernimento.  Isto,  é ter uma leveza equilibrada. Leve mas com os pés no chão. Num momento ou outro da vida a amargura tomará as rédeas por uma situação difícil que passarmos.  Este  momento não pode tomar as rédeas da nossa vida. E isso só acontecerá se alimentarmos a autopiedade que nestes momentos nos absorvem.

 Que sabor você seria? E quais gostaria de ser?  A  resposta esta nas suas mãos.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

O AMANTE EXCEPCIONAL



Dom Juan é uma referência na arte de amar. Qualquer pessoa que sonha em ser um amante excepcional em algum momento ansiou  ser como ele. Quantas mulheres? Difícil não ficar espantado e admirado com a quantidade de mulheres que passaram pela sua cama. Daí, quem não gostaria de atender seus apelos eróticos tendo tamanho talento. Talvez as mulheres que passaram pelo seu caminho não se sintam assim tão lisonjeadas. Alguma talvez. Aquelas que talvez acreditaram na sua lábia sedutora e de que ao seu lado viveriam um amor inigualável talvez não.  A arte de amar conforme ouvia quando criança era conquistar a mesma mulher todos os dias de maneiras diferentes. Suponho um ótimo conselho, mas esquecido. Hoje vivemos o eterno enquanto dure. O rótulo do amor hoje é parecido com a de um passarinho numa gaiola com olhar triste desejando a liberdade.  De certo que com o decorrer do tempo amor fica com jeito de  roupa suja e o desejo sofre de um estresse crônico.  Mas, deveríamos pô-lo na máquina das boas recordações e não descartá-las por algo mais atrativo. (lei do retorno)  Num mundo onde a carne ganha terreno o espírito passa apertado, diria o espiritualista.  E vivemos no mundo em que a troca por um mais jovem, mais bonito tece  atalhos o tempo todo.  Assim as relações estão ficando mais curtas, menos calorosas e menos correspondentes. As promessas de amor não convencem mais ninguém.. As juras de amor são como luzes de natal piscando. O que é bom, desta forma ninguém fica esperando que as promessas sejam eternas. Isto exige que mudemos nossa forma de se relacionar: a do desapego. Quem se apega esperando que o outro vai amar para sempre sofre mais, sofre a toa. Porque amar hoje é volátil. Quem não se adapta  não sobrevive. Então nos adaptamos.  Estes são resultados de nossa procura pelo prazer em detrimento do amor.  O sexo hoje dá bandeiradas exaltando a liberdade, a pegação, o oba, oba.  E quando as pessoas falam aqui não é assim. Aí, desconfie..  As pessoas estão do avesso no que tange aos valores. Quando dizem : Jamais faria isso! A  sineta de alerta do não acredite apita forte.

 Quer saber a humanidade não vai se redimir e talvez nossas mudanças sejam por causa de nossos medos. Sim, tememos a traição então traímos  e afirmamos: é  como um acerto para o que poderá acontecer.  Relacionamo-nos já com um pé na estrada, assim sem escoriações.. O medo nos impulsiona a fecharmos as portas das ternas afeições que nos deixam vulneráveis.  Mas, também abre a porta pra racionalização  Fui traído, então agora sentirão  a mesma dor que sinto. E bota pra quebrar. Tem a turma do: Não vou gostar de mais ninguém  e a turma do um amor se cura com outro. Nem preciso dizer que são ciladas que em vez de nos fazer flutuar nos afundam ainda  mais. E a cratera do desamor custa a cicatrizar e trás uma bagagem!
Desconfio que estas mudanças no comportamento sejam porque tememos ser honestos conosco mesmos. É mais fácil dizer não gosto mais de você do que admitir que está com outro. Que negar um erro que vai magoar do que ser honesto. Que posar de bom moço, ou boa moça quando está sacaneando o outro. Mas, se perguntarem eu nego. Não estou fazendo nada errado. Que estamos com alguém, mas estamos de olho no outro só pra garantir que não ficaremos  só. Uma apólice de seguro  duvidosa.  Mas, caso mude de ideia aviso aos navegantes:  o barco afundou. 

Mas, deixamos isso pra lá. Conversa a toa. 

Chegamos até aqui não chegamos? Cobiçosos do talento do mestre da pegação.  E muitos consideram um progresso. Todo mundo pega todo mundo, infidelidade,  padrões imorais, descriminação, sexo ao ar livre, no trabalho, blue chips! Nossas ações estão bombando: Quem dá menos?