someone lyke you

segunda-feira, 29 de maio de 2017

ESTAMOS DEBAIXO DE UM DESTINO?




Em que ambiente traçamos nosso destino?
Será que está em nossas mãos  direcionarmos  ao destino uma assinatura subjugada pela emoção?
Porque escolhemos  caminhos duvidosos e preferimos dar asas a ilusão quando isso foge do que é razoável.
Porque nos envolvemos em situações que se fosse para outros advertiríamos que é furada?
Porque permitimos  as lacunas  preenchidas com fantasias quando nossa intuição diz que tudo não passa de mentiras?
Porque debruçamos sobre o improvável anelando  que ele seja verdade mesmo sabendo que iremos nos machucar se nele acreditar?
Porque  subjugamos a verdade  com mentiras ignorando os fatos?
Porque alimentamos possibilidades quando ela é menos que nada. Quando temos 99% de recusa e 1% de precisão.
E porque elevamos o nada das probabilidades quando a probabilidade é tão evidente.
Porque entregamos nossa intimidade a quem carece de ajuda, achando que resolveremos seus problemas quando não damos conta dos nossos, um cego guiando outro.
Porque procuramos intimidade quando a carência nos põe a flor da pele e traga nossa dignidade.
Porque na carência disponibilizamos tudo em troca de tão pouco que nos é ofertado?
 Porque traçamos nosso caminho com motivações dúbias?
Dúbias intenções: a que sabemos que é de fato e aquela que fingimos ser para saciar nossas conveniências;  dúbias verdades: a que acreditamos e a que fingimos não ver.  dúbias enganações: porque queremos tanto que acreditamos e a que expressamos quando no intimo não acreditamos que possa ser.
Porque entramos em relações quando um quer  piamente  o amor enquanto o outro se diverte?
Um vislumbra  e sonha com momentos a dois, o outro  se empenha num jogo a três.

Quando assimilamos a dor de um amor desfeito, estamos desfeitos e remexidos por dentro.
Neste estado  nos prostramos diante do altar da reflexão e analisamos se valeu a pena desdobrar-se em prol de quem não se dispôs.
De quem se esmaeceu em nuvens quando você precisava tocar
De quem nas profundezas da alma não queria dar nada e ter tudo
De quem ouviu enquanto você lhe confiava seus medos, mas em contrapartida não se desproveu porque segredos revelam emoções.
Que manteve segredos ocultos para não eclodir a verdade.
Que manteve suas emoções  trancadas a sete chaves para não desbastar os segredos.
A incógnita prevaleceu como forma de manter a distância
E a distância  ingressou nas fileiras dos porquês sem respostas

A palavra lacrada reverbera desconfianças.
As verdades lacradas reverberam pesar
Esvaem-se em lamentos, lamúrias, cobranças e contestações.
A prostração diante do desconhecido é chula.
Tem ares de superioridade, mas não passa de refugo
E causa uma onde de inquietação tenaz e perversa
A perversidade disfarçada com nome de sexo
De voz macia, de corpo atraente e de pura sedução.
A sedução que abre uma cratera no coração abstraído.
Abstraído  da maldade pela boa disposição de  amar.
Mas, a sombra do dolo é evasiva e ganha amplitude na inocência
Porque perversão e pervertidos banham-se no mesmo lago
O lago dos que preferem à dilaceração a verdade
E que se inebriam com aquilo que não podem dar
Não podem dar porque deles tiraram. Por quem lhes impôs a dor
Então maculam o que lhes foi dado, criando uma fileira de doloridos e vingativos zumbis do amor.

Dizem que o destino já vem formatado e que este formato é imutável
Mas, se nos debruçamos em  sonhos romântico estamos inebriados pelo irreal.
Se o beijo dado obscurece nossa razão é carência.
Se a cama significa distração. Somos objeto.
O destino é formatado ou o estamos formatando?
Em que preâmbulos traçamos nosso destino.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Criterio



Critério.. Com que critério acatamos aquilo que chega aos nossos ouvidos. Somos críticos, somos coniventes, somos persuasivos ou aceitamos as cócegas que nos fazem aos ouvidos pelo  tilintar daquilo que nos agrada?  Que critério usamos quando a injustiça se afina com aquilo que satisfaz nosso lado da moeda?   
Somos influenciados por aquilo que acreditamos e por mais treinados que sejamos para dissuadir  este tipo de conduta quando contrariados ficamos com uma sensação de injustiça até  quando não temos embasamento, provas, que acolham nossos critérios. Onde esta então nossa capacidade de discernir  ou identificar a verdade?
Se temos parâmetros pré estabelecidos que deturpam a acolhida de provas que rechaçam aquilo que gostaríamos que fosse. É  errado.

Um homem devia ao seu  governo uma grande quantia em dinheiro e não tendo como pagar e diante do juiz que decretava sua prisão ele  narrou  sua triste história. Ao escutar a triste história o juiz ficou compadecido e o perdoou totalmente de suas dívidas. Saindo dali satisfeito com o perdão conquistado  foi rapidamente dar as boas novas a sua família. No caminho, entretanto encontrou  alguém que lhe devia. E impiedosamente depois que o devedor alegou que não tinha os meios para lhe pagar  atirou-o ao chão e  desferiu vários chutes contra seu  corpo indefeso  aos berros gritando que se ele não o pagasse o colocaria na cadeia.
Ora, ele acabara de ser perdoado de suas dívidas porque não podia usar o mesmo critério? 

Somos um pouco assim. Gostamos da justiça a nós atribuída mas não gostamos de fazer justiça quando esta vai de encontro ao que acreditamos. Condenamos baseados naquilo que ouvimos falar: Se é ladrão de boca é ladrão de fato. Provas? Pra que provas? Mas e se fosse você acusado do que não fez  e fosse massacrado por isto? Passasse na rua e te chamassem de ladrão sendo você inocente. Talvez repensasse. 
Quando a dor que impomos nos aflige,  abre em nos portas para empatia.  É bom ser criterioso, mas é bom saber se o seu discernimento esta a favor do justo ou do capricho.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

COMO PENSAMOS



Eu passo por ela e com um  sorriso e a  cumprimento: Oi como vai, tudo bem? Mas,   penso: nossa como está velha! E este vestido, o que é isto? Ela responde: Oi, estou bem. E você? E pensa: Nossa como está velho! E sem noção. Está  se achando um  garotão usando esta camisa tamanho p.  Que  ridículo!

Sempre pensamos algo sobre alguém que em contrapartida está pensando algo sobre a gente. É justo. Embora divirja daquilo que pensamos de nós mesmos. Achamos que as mudanças impostas pelo tempo ocorrem nos outros, não em nós. Sim,  nossa mente é cruel e sem nossa autorização   faz comentários condizentes com o que vemos, mas nem  sempre condizente com a forma que a pessoa enxerga a si próprio.  As vezes  a boca ganha vida própria  e manda um: Você está muito bem!  Quando na verdade queria dizer: você está uma piada: gorda, velha e... 

Outras agimos com maior sensatez e mandamos  uma cara de espanto, embora nem  notemos, que deixa duvidas sobre o que queremos dizer é aquilo mesmo. se nossa expressão ou nossas palavras que estão falando a verdade. Depois do susto quando na intimidade de uma conversa de amigos  abrimos o jogo: Você viu fulano? Será que ele está doente? Ele está tão magro.  

A forma que nos vemos é pura ilusão.  Até que alguém nos chama de senhor.  Somos tão bonzinhos com nos mesmos. Achamos que o tempo não fez estragos em nós. Só nos outros. Olhamos pro espelho e vemos nossa imagem de vinte anos atrás.

Uma outra situação que revela nossas disparidades é quando avistamos de longe alguém que faz tempo que não vemos e saudosos dizemos:  que saudade estava de você. E ele que vem em  direção oposta a nossa:   La vem o chato!

A ironia é ou não irônica?  Você se achando o galã esquece que o tempo fez estragos relevantes  no seu perfil embora você se engane achando que não. Por sua vez o outro que você detonou se achando um galã  vê o estrago que o tempo te causou. Uma mútua e recíproca perversão reflexiva  de espelhos.



Só um dia lazarento



Um dia de nada. Sabe estes dias que nada parece dar certo? A superstição diz que este dia levantamos com o pé esquerdo.  Quando estamos no olho do furacão, ou seja,  quando as coisas aconteçam de acordo com o dito popular chegamos a pensar se não há um cunho de verdade. Parece brincadeira, mas o dia em que começamos o dia errado  tudo parece dar errado. Talvez nestes dias preferíssemos ficar dentro de casa. Sim, deveria ser decretado dia de quarentena de um dia. Que chamaríamos de o  dia do dedo podre. Disforme ao que acontecia com Midas, o dia do dedo podre tudo que tocamos azeda.  Se olhasse pra cima e ainda fosse comum ver urubus estes estariam te rodeando para glorificar seu dia lazarento.   Por ser um dia que o começo foi torto nossa confiança  fica comprometida e tudo que fazemos guarda um pouco de cisma, cisma de que as coisas vão desandar. Ficando em casa não prejudicaríamos  indiretamente quem possa estar em nossa  companhia. Imagina como seria ruim, se neste dia você estivesse com alguém que gosta. E  este, fosse o seu dia  dedo podre?  Vai sobrar!

É como você pegar carona com alguém que está no seu dia dedo podre.  Você está atrasado e a carona parece providência divina, que salvará seu dia. Ledo engano. Parecia o  momento certo, mas conforme mostra a situação, o  momento errado. Você suspira de gratidão porque  estava atrasado, e quando pensa que deu a maior sorte,  a gasolina do carro do dedo podre, acaba... Procuram um posto que não aceita seu cartão... Pela demora você começa pensar se não seria melhor ter ido a pé. Depois de arrancar  um punhado  de cabelos de raiva, o carro finalmente da a partida e você presume que foi apenas um imprevisto e  que chegará a tempo, até chegar  ao próximo  cruzamento. Uma batida policial, coisa de praxe, mas o dedo podre esqueceu os documentos do carro e sua carta está vencida. Logo, a batida rotineira vira caso de polícia  e para piorar  a descrição do suspeito que desencadeou  a batida policial, trajava uma jaqueta da mesma cor da sua. Os guardas para se certificar que você não é o marginal, ou quem sabe,  comparsa de crime. Dão-lhe   uma revista geral. E o tempo passa.  Comparsa? Como assim? Você só pegou uma carona. Boa hora pra ficar quieto porque não irão acreditar em você,  e corre o risco de levar uns sopapos por desacato.  É de  bom grado  que dê adeus ao seu compromisso. Se contava que ia  chegar atrasado 1 hora,  conforme seus cálculos, agora não irá chegar.  Que fique claro o dia de dedo podre não era o seu, mas, acabou sendo.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

SERÁ QUE TUDO TEM DOIS LADOS?



Será que tudo tem dois lados? Conversando com uma pessoa me veio a dúvida  Um relacionamento desfeito claro, é ruim. Mesmo quando ruim, ainda é ruim.  Nosso corpo cheio de vícios, curte uma “ Ina” e vai mal quando não pode dele desprover. Falei que é ruim, mas é só ruim?  Creio que não. Você pode reverter a situação que no momento parece off game para um novo patamar: new game. Sim, recomeçar com a bagagem aprendida do velho, desgastado e mal sucedido relacionamento. De certo que para isso você vá derramar um bocado de lágrimas mas, depois da tempestade eis a bonança. Livre da oxitocina que enche-nos de boas sensações, você raciocina com a cabeça certa ou com o membro adequado. Você não gostava da forma que ela de tratava, ela era meio barraqueira, os defeitos começam a aparecer em quantidades que te levam a se perguntar como não vi isto tudo?  Dado momento você sente a sensação de liberdade e que o tempo foi generoso com você te libertando da megera indomável.  Tudo deve ter dois lados,  claro que falo do bem e do mal, até mesmo quando perde o emprego. O chão se abriu quando lhe deram a notícia. Tantos compromissos dependiam do seu mísero salário mensal. E agora sem ele?  Você considera de fato uma facada no estômago. Novamente o feiticeiro tempo vai passando e você percebeu que seu curriculum estava ultrapassado e você estava preso numa rotina que fazia dó, mas você não abria mão por livre espontânea vontade, então, agora que não tem aonde se apegar precisa fazer a roda girar e descobre o quão desastrosa era a situação se continuasse daquele jeito.

Você namorava com aquele cara que sua intuição dizia: olha você esta numa furada. Mas, você, que nada! Estou cismada a toa. Ate que um dia suas desconfianças ganham ar de verdades. E? Chora, esperneia, acusa, sente-se a pior pessoa do mundo e acusa de novo, chora de novo, um inferno.  Tempos depois, bem depois, ta? Você descobre que foi a melhor coisa que aconteceu.  Você achava que estava ficando louca, e não estava, você achava que estava ficando paranóica, bom, você sempre foi, mas achava que estava piorando muito. E não estava. O crápula, safado e sem vergonha estava te enrolando!

Sua empresa, amada e estimada empresa está ruim das pernas. Que revés!  Não há luz no final do túnel e você pensa até em suicídio. É o fim, diz pro seu subconsciente. E antes de dar um tiro na própria cabeça, seu lado bom, porém tímido, entra na questão e faz você apenas ficar se sentindo o pior ser humano do mundo. Pena de si mesmo é o ponto.  Mas, o grande ser supremo tempo o ajudará a recuperar deste grande pé na bunda que a vida lhe deu. E posteriormente recuperado você faz daquela derrota sua maior vitória e dá a volta por cima. Sua empresa que antes era apenas um pingo no mundo agora forma uma frase completa. O revés alavancou sua forma de ver as coisas e você ressurgiu das cinzas. 

Situações é que não faltam pra experimentarmos o lado bom das coisas ruins.  Isto porque somos seres contumazes,  não nos dobramos na esquina, queremos continuar a caminhada, queremos ver a graça da piada no final de um conto. Queremos saber o final do filme.  Transformamos os obstáculos em trampolim e seguimos em frente.  As vezes o tempo e o imprevisto precisam  intervir para que possamos dar uma sacolejada, mas, ficar chorando, se lastimando, se detonando, não é nada parecido conosco. Vamos sim, chorar, lastimar, lamentar, praguejar, mas vamos sacudir a poeira e dar a volta por cima. Porque nada mais bonito que um arco Iris depois da chuva.

No final nem tudo dá certo, mas mesmo o que não dá certo, tem seu lado bom. Mas, veja bem,  um bêbado não é só bêbado quando ele descobre que é.

Não faça duas coisas ao mesmo tempo.



Ele tinha uma apresentação importante e nestes dias um desarranjo peculiar o acometia. Tomou um remédio que receitada pelo seu médico era para estas ocasiões. Vestiu-se apropriadamente e foi para o trabalho. Tinha tudo explanado na sua cabeça e no percurso até o  trabalho vinha recapitulando cada um dos seus passos mentalmente. Aprendera que esta era uma ótima forma de minimizar a ansiedade e não esquecer  algo  importante. Precisava fazer xixi, pensou, assim que chegasse e depois pegar a apresentação que deixara no  seu email.... Quando desceu do carro era urgente a necessidade de ir ao banheiro. Entrou correndo para isto mas, antes que pudesse fazê-lo se deparou com o chefe a porta lhe esperando com alguma urgência:  Vem, aqui rápido, precisamos rever aquela pauta antes da apresentação. E, devida a urgência do patrão não teve coragem de expressar sua outra urgência.  Entre apertos fez o que era necessário e consertou o que foi solicitado... Agora precisava se aliviar... Quando foi solicitado urgente na sala de reuniões por sua equipe que não  conseguia ligar o notebook. Nãaaao! Pensou. Mas, não tinha outra saída,  sem o notebook funcionando o que faria? Achou que dava para segurar mais um pouco. Se bem que não, mas...  E quando lá estava a sala começou lotar e cumprimenta um daqui,  cumprimenta outro,  e o tempo correndo foi encurtando sua esperança... Quando decidiu sair o  caminho estava  congestionado  e ... Deu a hora. Da reunião, mas já tinha ultrapassado a hora de ir ao banheiro. O nervosismo inicial  amenizou a necessidade, mas depois de alguns minutos a angustia voltou a todo vapor. E isto se tornou visível. Para os presentes parecia que estava requebrando,  o andar meio duvidoso. A voz estava embargada como se  apertando para que não acontecesse o pior. Os minutos se tornaram horas e devido a necessidade premente começou a se movimentar com muito  cuidado. Os presentes não entendiam  nada, mas sabiam que  algo estava errado. O suor respingava pelo rosto revelando o achaque.  Mal sabiam que aqueles eram sinais do controle que  fazia para que o dique não arrebentasse. Foi quando não aguentando mais. Jogou a toalha. E sem dizer uma só  palavra saiu desembestado corredor a fora rumo ao  banheiro. Hummmmm! Que alivio. Lição aprendida. Quando o corpo quer não adianta impor-lhe outra tarefa. A coisa pode sair do controle.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

IMPARCIALIDADE.



A neutralidade é inconveniente quando damos nossa opinião.  Nossa opinião é sempre imbuída de preferências e se baliza naquilo que acreditamos, nas nossas convicções e paradigmas.  Nestes termos esta recheada de parcialidade.  Nossa opinião é de valor exclusivamente para nós mesmos e a disseminação de nossa opinião geralmente é acolhida  ou rejeitada por pessoas que com ela convergem ou  divergem. Claro, podemos "achar" que somos especialistas naquilo que damos nosso palpite ou que temos conhecimento para falar de determinado assunto só porque ele a nosso ver é visto como  verdade, principalmente quando delimitamos nossas crenças a um único ponto de vista: se  roubou tem que ser preso. Assim, se nossa opinião expressa parcialidade e  esta  não pode ver a dimensão do que está envolvido não deveríamos disseminá-la como verdade.

 Dentro do corporativismo existe um interesse  incomum entre as pessoas  que ele protege e  no ato do seu desmantelamento não raro muitas informações são desvirtuadas, ocultadas,  camufladas  e escamoteadas. E se seu critério de avaliação se baseia nas informações de pessoas que podem manipular informações deveria se abster de anunciá-las demagogicamente ou no mínimo ter cautela visto não termos a clareza para falarmos certeiramente.

Políticos, empresários, jornalistas não são as melhores pessoas para basear nossas crenças e  quando temos uma opinião formada sobre determinado assunto ainda deveríamos  ser críticos ou mantermos uma pontinha de dúvidas sobre se de fato as coisas são como são para que não caiamos na tentação da verdade absoluta. 

 Pessoas cuja opinião pessoal influenciam outras, diga-se:  outras que não tem o poder de percepção criteriosa, influenciará, assediará, engodará  estas, menos atentas as informações que a ela disponibilizam. Se fulano de tal é ladrão ou se fulano de tal está sendo acusado de ladrão abre um precedente para avaliação ou julgamento mas também de desconfiança. Mas se fulano de tal é ladrão comprovadamente o espectro de culpa se firma, mas se ele for inocente o espectro de culpa o assombrará mesmo sendo inocente.

 Quando nosso critério de avaliação está influenciado  por nossas crenças e percepções do   que queremos acreditar cometemos um erro grave de avaliação. O problema é que quando erramos raramente reconhecemos nossos erros mesmo que  a história mostre no futuro que estávamos totalmente enganados.  

 O principio de criar critérios deve sempre estar cercado de opiniões diferentes da nossa com um objetivo claro,   e   de quem não tem uma reputação comprometida.  Quando damos ouvidos a pessoas cuja fama esta associada a corrupção nosso critério é falho assim também o é quando colocamos pessoas comuns acima da lei. Comuns no sentido de serem falhos e serem influenciados pelo deslumbramento.

 Seres humanos são sempre seres humanos, isso quer dizer sujeito a falhas e,  suas opiniões devem ser analisadas como tal.