O Amor expressivo é inexplicável
Ate quando
esta morrendo é intolerável.
Sobrevive a
temperaturas inomináveis.
Se infiltra
por frestas inimagináveis.
Adere ao
coração e todos os poros
Sente todos os cheiros sendo inodoro
O amor
quando se instala é estrépito
É feito de gostos sendo insípido.
Chega e se
instala autônomo
É como um
animal indômito
Não tem
compaixão se sentido
Vai à
contramão dos sentidos
Dilacera o
coração afetado
Conduz-se
sem querer ao ser amado
Faz sofrer o ser se está feliz
Quem dirá
então quando infeliz.
O amor tem
diferentes estágios
É
proclamado em diferentes adágios
Professado
em todos os cantos
Onde há
gente, indigente triunfando.
Se
nascido numa conversa ao pé de ouvido
Perderá o seu encanto se for visto?
Se é fruto
da imaginação
Sobreviverá a uma decepção ?
O amor
contado em verso e prosas
Onde em ação
sua febre é pavorosa
Coincidem
os seus versos seja a quem for
Que
inebriado respirou a flor do amor.
O amor
expressivo resiste a tantas...
Tem fôlego diante
da mais íngreme rampa
Não morre se não é alimentado
Hiberna a
ter ser despertado.
Não dá
ouvidos aos incrédulos
Quando mais
contrariado mais créditos
Porque ele
vive pela força da paixão
Que basta
um sim quando todos dizem não.
És luz que
ouço e não vejo
Basta um
suspiro para sentir seus beijos
Por isso
fujo da sua cantiga
Que faz um
mês parecer um dia.
O que é inexplicável se sentido
Será desta forma bem vindo?
Se para um a dor ao outro convém
O que é o sentimento que não diz para o que vem.?