O pé de goiaba por onde passo todos os dias está com as
folhas verdinhas e exuberantes. Enquanto as observava questiono se nunca antes havia
reparado em suas folhas verdejantes nas tantas outras vezes que ali passei.
Lembro-me dos frutos tantas vezes colhidos, o pé recheado tão abundantemente que era difícil não encher os olhos e as mãos. Agora tentando lembrar da exuberância das folhas nada me ocorria, a mente vazia como se nenhuma recordação perdurasse. Repriso em pensamentos as inúmeras vezes que percorri aquele mesmo caminho, garimpando na memória algum resquício de uma lembrança perdida. Nada. E desconfio daquele espaço vazio. Será que por nenhuma vez as folhas tão belas não me chamaram atenção? Será que nunca dera a devida atenção a beleza que subitamente meus olhos agora viam? Ou não fiz noutras ocasiões o mesmo comentário? Sei que o instante e agora se faz presente e se impõe com maior rigor. Sei que o presente num passado recente apaga o passado remoto com bastante ênfase. Ainda assim, um varredura na mente deveria trazer a tona algo adormecido se procurado com ímpeto. Como quanto amamos.
Não importa o quanto gostamos de alguém no passado o do instante e agora é sempre mais marcante sempre mais vivaz, sempre mais pungente. Sempre mais... E esfumaça o passado sobrepondo-o. Não que antigos amores perderam a importância. O que se foi foi. Ido deixam saudades mas não a perpetuidade. Não que foram menos relevantes e sim porque já não atuam no agora, porque se perderam no seu instante presente. Como olhar uma bela mansão de quem ali recorda quando aquele lugar era somente um terreno. Não há referência do passado se não consultada na memória.
O instante e agora só perde para o passado quando sofremos alguma decepção, quando já vividos ou em vias de fato comparamos e relembramos o quanto estávamos bem antes de nos envolvermos com a decepção. Mas, até neste caso, da mesma forma que sentimos com mais veemência os benefícios somos confortados com o presente nos lembrando de com providencial foi sua intervenção. Caso contrário estaríamos amargando os resultados de uma realidade não vivida e tirando conclusões com base no que não vivemos. O instante e agora é sempre determinante para definirmos o que de fato é importante a ser considerado. O passado não evapora. No presente é dele que vem a experiência para nossas ações.
Aquelas folhas viçosas que indicam uma nova estação e que posteriormente trarão os frutos tão apreciado perdem em importância quando sobrepostas pelos frutos que mostram o instante depois. No dado momento que as folhas reinam absolutas e que os olhos batem e reconhecem nelas tanta beleza é o instante e agora, que quando os frutos vierem já estarão no passado.
Não importa o quanto gostamos de alguém no passado o do instante e agora é sempre mais marcante sempre mais vivaz, sempre mais pungente. Sempre mais... E esfumaça o passado sobrepondo-o. Não que antigos amores perderam a importância. O que se foi foi. Ido deixam saudades mas não a perpetuidade. Não que foram menos relevantes e sim porque já não atuam no agora, porque se perderam no seu instante presente. Como olhar uma bela mansão de quem ali recorda quando aquele lugar era somente um terreno. Não há referência do passado se não consultada na memória.
O instante e agora só perde para o passado quando sofremos alguma decepção, quando já vividos ou em vias de fato comparamos e relembramos o quanto estávamos bem antes de nos envolvermos com a decepção. Mas, até neste caso, da mesma forma que sentimos com mais veemência os benefícios somos confortados com o presente nos lembrando de com providencial foi sua intervenção. Caso contrário estaríamos amargando os resultados de uma realidade não vivida e tirando conclusões com base no que não vivemos. O instante e agora é sempre determinante para definirmos o que de fato é importante a ser considerado. O passado não evapora. No presente é dele que vem a experiência para nossas ações.
Aquelas folhas viçosas que indicam uma nova estação e que posteriormente trarão os frutos tão apreciado perdem em importância quando sobrepostas pelos frutos que mostram o instante depois. No dado momento que as folhas reinam absolutas e que os olhos batem e reconhecem nelas tanta beleza é o instante e agora, que quando os frutos vierem já estarão no passado.
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