someone lyke you

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Pra tantos corações o mesmo desfecho





Foi naquela noite vazia que te conheci
Vazia, mas foi com você que a preenchi
Você não era livre mas me libertou
Naquela noite como qualquer noite se entregou

Foi assim que te conheci.
E no meio do vazio que preenchi
O vazio que meu coração sondava
E que o seu naquela noite visitava.

Diferente eram nossos motivos
Mas ambos queríamos algo sem compromisso
Algo que se assemelhasse com o amor
Mas de outra forma e com outro sabor.

Não, não era promiscuidade
Não procurávamos macular nossa felicidade
Apenas queríamos ter um pouco mais de carinho
Numa vida sufocada por  espinhos.

Se tem onde buscar encontrará
Seja o motivo nobre ou quem sabe vulgar
Num segundo a semente germinou
Num prazer descomedido irradiou

Plantaste a semente do desejo
Num coração que conhecia bem o enredo
Se queria um amante virtual
Foi concebido o seu fruto bem real.

Nele pensa como amante a todo instante
Apesar de ele estar muito distante
Não se contem num  desejo incontido
O corpo paga se no coração não há juízo

E anseia outra noite para encontrar
O amor proibido   que não é o  titular.
Passará a noite errante
Com aquele virtual irreal amante.

Abrirá seu coração junto ao seu
Falarão dos seus  segredos como Julieta e Romeu
E ao fogo sobre o fogo vai  esparramar
E todo os questionamentos irão queimar

Não há fogo nem conduta que não tenha um preço
Não há flecha de cupido que não tenha endereço
Não há prazer sem veneração
Não há semente maculada que não vire maldição

E dividida está entre dois amores.
Um coração dividido entre dois senhores.
Quando se deseja não se pode esperar
Que um fruto proibido vá seu coração roubar




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