Estamos
perdendo a batalha. Estatísticas mostram que um número crescente de pessoas
estão esbarrando em pensamentos suicidas. Outros vão adiante. Há tempos idos
era comum termos como índice de
referência países como Japão e outros países ditos desenvolvidos. Todavia, nos últimos anos os
casos de suicídio pelo mundo vem
crescendo vertiginosamente. É admissível que em algum
momento da vida uma pessoa pense em suicídio se, num momento de
fragilidade emocional. Pensamentos estes que logo são descartados. A persistência em mantê-los rondando sua cabeças é que pode desencadear a ideia de ir adiante. Geralmente a ideia de suicídio surge por causa de uma perda
considerada irreparável, uma decepção
muito grande, falta de esperança na vida, rejeição, estresse, sentimento de
inutilidade e o medo de não ser aceito por outros e lógico o grande vilão dos
tempos modernos a depressão. Num mundo em que necessitamos cada vez mais
de estímulos para sentirmos prazer não é difícil imaginar porque vemos tantos casos de pessoas que desistem de
viver. Fato é que estamos perdendo a habilidade de enfrentarmos as adversidades
e quando elas parecem intransponíveis
viver se torna um grande fardo. Mas, o que se pode fazer
para desativar esta arma que faz com que pessoas que aparentemente estão bem
acabem encurtando sua estadia na terra? A batalha
contra o suicídio como pode notar é mental por isso seu combate se da aí. Falar isso é insuficiente se não soubermos
como agir. Todavia a ação que podemos tomar a fim de ajudar na manutenção da vida
é prestar mais atenção a como nosso comportamento pode afetar outros para o
bem ou para o mal. Talvez pareça um argumento pífio, mas se pensar literalmente, ninguém vê uma pessoa a beira de um precipício e a incentiva pular. Isso
não quer dizer que sutilmente não fazemos isso por intermédio de nossa falta de
atenção, de respeito, consideração, carinho, amor e afeto. Às vezes a pessoa
está a beira do precipício e temos a oportunidade de dar atenção que ela
precisa e não o fazemos. Então no dia seguinte somos surpreendidos com
a notícia desagradável de mais um suicídio. Precisamos assumir que temos responsabilidade
pela vida alheia. Precisamos entender que somos corresponsáveis por atitudes
que podem deflagrar uma baixa na autoestima do nosso próximo. Você não daria um
tiro na cabeça de alguém literalmente, mas, suas atitudes podem indiretamente significar que
você está armando a pessoa pra tal e, dizendo: atira!
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