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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Suicidio

Estamos perdendo a batalha. Estatísticas mostram que um número crescente de pessoas estão esbarrando em pensamentos suicidas. Outros vão adiante. Há tempos idos era comum  termos como índice de referência  países como  Japão e outros países ditos desenvolvidos. Todavia, nos últimos anos os casos  de suicídio pelo mundo vem crescendo vertiginosamente.  É admissível que em algum momento da vida uma  pessoa pense em suicídio se,  num momento de fragilidade emocional. Pensamentos estes que logo são descartados. A persistência em mantê-los rondando  sua  cabeças é que pode desencadear a ideia de ir  adiante. Geralmente a ideia de suicídio surge por causa de uma perda considerada  irreparável, uma decepção muito grande, falta de esperança na vida, rejeição, estresse, sentimento de inutilidade e o medo de não ser aceito por outros e lógico o grande vilão dos tempos modernos a depressão.  Num  mundo em que necessitamos  cada vez mais de estímulos para sentirmos prazer não é difícil imaginar porque  vemos tantos casos de pessoas que desistem de viver. Fato é que estamos perdendo a habilidade de enfrentarmos as adversidades e quando elas parecem intransponíveis  viver se torna um  grande fardo.  Mas, o que se pode fazer para desativar esta arma que faz com que pessoas que aparentemente estão bem acabem encurtando sua estadia na terra?   A batalha contra o suicídio como pode notar é mental por isso seu combate se da  aí.  Falar isso é insuficiente se não soubermos como agir. Todavia a ação que podemos tomar a fim de ajudar na manutenção da vida é prestar mais atenção a como nosso comportamento pode afetar outros para o  bem ou para o mal. Talvez pareça um argumento pífio, mas se pensar literalmente, ninguém  vê uma pessoa a beira de um precipício e  a incentiva pular. Isso não quer dizer que sutilmente não fazemos isso por intermédio de nossa falta de atenção, de respeito, consideração, carinho, amor e afeto. Às vezes a pessoa está a beira do precipício e temos a oportunidade de dar atenção que ela precisa e não o fazemos. Então no dia seguinte somos  surpreendidos com a notícia desagradável  de mais um suicídio. Precisamos assumir que temos responsabilidade pela vida alheia. Precisamos entender que somos corresponsáveis por atitudes que podem deflagrar uma baixa na autoestima do nosso próximo. Você não daria um tiro na cabeça de alguém literalmente, mas, suas atitudes podem indiretamente significar que você está  armando a pessoa pra tal e, dizendo: atira!


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