someone lyke you

segunda-feira, 2 de maio de 2016

divagando



Não é o que anseia meus olhos
Meu coração está sempre vazio
Em despojos estou afundando
Em tais  tesouros sombrios

 Mãos  tateiam na escuridão
Em  esperanças que estão por um fio
O coração dilacerado
Num desmesurado vazio

Ébrio  pra amenizar
Dor tão singular  
 Coração que beira o cansaço
Restrito, está em pedaços.

Quem dera fosse a sensatez
Que dominasse  o  coração
Quem dera! Se  a altivez
Não fizesse  questão.

Onde está a clemência?
Que flerta  com a beligerância
Onde está a razão?
Foi-se na confusão.

Exibida ingratidão
De vestimenta garbosa
Onde está sua glosa
Porque tanta ponderação?

A esperança que enxugue o pranto
A sensatez que desperte a razão
Se a personalidade é modelada em prantos
Seu pranto tem razão.

Vou  labutando em vão
Buscando remédio pra inquietação
Querendo este fogo extinguir
Pra esta dor destituir.

Não é o que anseia meus olhos
Entre amores eu sonho contigo
Entre anseios vou  naufragando
Em solos áridos ando perdido

Não digas que estou  divagando
Se,  tateando ando   perdido
Se você não está me escutando
Não diz que não estou te ouvindo. 

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