Não é o que anseia meus olhos
Meu coração está sempre vazio
Em despojos estou afundando
Em tais tesouros sombrios
Mãos tateiam na escuridão
Em esperanças que estão por um fio
O coração dilacerado
Num desmesurado vazio
Ébrio pra amenizar
Dor tão singular
Coração que beira o cansaço
Dor tão singular
Coração que beira o cansaço
Restrito, está em pedaços.
Quem dera fosse a sensatez
Que dominasse o coração
Quem dera! Se a altivez
Não fizesse questão.
Onde está a clemência?
Que flerta com a beligerância
Onde está a razão?
Foi-se na confusão.
Exibida ingratidão
De vestimenta garbosa
Onde está sua glosa
Porque tanta ponderação?
De vestimenta garbosa
Onde está sua glosa
Porque tanta ponderação?
A esperança que enxugue o pranto
A sensatez que desperte a razão
Se a personalidade é modelada em prantos
Seu pranto tem razão.
Seu pranto tem razão.
Vou labutando em vão
Buscando remédio pra inquietação
Querendo este fogo extinguir
Pra esta dor destituir.
Não é o que anseia meus olhos
Entre amores eu sonho contigo
Entre anseios vou naufragando
Em solos áridos ando perdido
Não digas que estou divagando
Se, tateando ando perdido
Se você não está me escutando
Não diz que não estou te ouvindo.
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