Para você eu sou da noite.
Quando não há mais nada a fazer
Sou seu vício que na calada da noite quer ter
E me remete em teus lençóis esbaforida de desejos
E na calada da noite te vejo
Dissipando as trevas que o dia me cercou
Amenizando
desconfianças que sua ausência me causou
Dissolvendo indagações
Fugindo do submundo de escuridão
Rechaçando teorias que a luz ressaltou
Nos seus braços há combustão
E qualquer palavra é um laço
Para as rédeas que me
submete capacho
Porque eu sou da noite
Alimentando esperanças indefinidas
Curando dolorosas feridas
Que o dia me causou
E as redomas e diretrizes caem por terra
E renascem proliferando o que deu origem as trevas
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