A altivez do homem dobra-se diante da morte
Pois diante da morte
não há ilustres ou nobres
Todos iguais: ricos ou pobres
Diante da morte o homem dobra-se
Diante da morte até os imortais
São gente
Vão-se os anais
Morre a semente
O homem e seus sonhos parecem grandiosos
Mas na cidade dos ossos
Nada se realiza
E tudo termina em pizza.
A altivez do homem dobra-se diante da morte
Porque pra ela o nobre
É como o roto
Onde cabe um, cabe o outro.
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