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sexta-feira, 27 de março de 2015

A altivez do homem dobra-se



A altivez do homem dobra-se diante da morte
 Pois diante da morte não há ilustres ou nobres
Todos iguais:   ricos ou pobres
Diante da morte o homem dobra-se


Diante da morte até os imortais
São gente
Vão-se  os anais
Morre a semente

O homem e seus sonhos parecem grandiosos
Mas na cidade dos ossos
Nada se realiza
E tudo termina em pizza.

A altivez do homem dobra-se diante da morte
Porque pra ela o nobre
É como o roto
Onde cabe um, cabe o outro.

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