Há tanto ódio
denegrindo pensamentos
Há tanta tinta espalhada pelo chão
Em cada vida um que de
sofrimento
Em cada sina um que de ilusão
E sob sombras perfilo
meus tormentos
Em outras vidas que brotam pelo chão
Em outras vidas procuro argumentos
Em outras sinas
alimento a ilusão
Tais quais ondas que
vislumbro o arrebento
São as vidas que se estendem
pelo chão
E toda ferida procura o ungüento
Toda lamúria ouvidos atentos
Os nós que desfaço são aqueles que criei
E o derradeiro nó é aquele que não imaginei.
Vislumbro nós em qualquer direção
Cauterizando o que chamamos emoção
É terrível a constatação:.
A dor é a luxúria do conforto
Excremento do fruto que plantou.
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