someone lyke you

domingo, 13 de maio de 2012

Estou confuso


Estou confuso, obtuso, comprimido
Aprisionado numa efêmera difusão
Aquilo que quero é proibido
O que não quero é solução        

Perdido não me acho
Numa freqüência insólita e vazia
As duras provas do passado
Desvanecem a fantasia

Ouço  trotes de cavalos galopantes
Prenunciado aquilo que não quero
Se falo há um eco retumbante
Se me calo, o cálice enterro.

A prisão do homem são seus pensamentos
Que não se harmonizam com os seus desejos
Há um conflito mutante, assim entendo
Entre o amor e  o desejo

Há na metáfora
Um conto, 2 contos, um medo
Aquilo que escuto e o enredo.
Um lírico transtorno a dois.
O desfecho vem depois.

Uma cena que se completa
Um ciclo redimensionado
A emoção que  alerta
Um coração desmotivado
A sombra que amedronta
Varonil sonhador
A água que parece boa
O chão que desabou

A lua onde crio imagens
Direciona os conluios meus
O peito dilacerado
Livres no jubileu.
Um dia  sabático libertou
Ressarci s os sonhos e esperanças
Dias febris viram bonança
Recria a lua que mirou.

Num  palco onde as refeições são lautas
A prosa, o dito e a fala.
Revelam um dialogo sedutor
Risos, numa fantasia inglória
Risos de alegria, o renovo.
Venha ! Inebriar   meus sonhos
Aquele que mediante  dor protelei
Comamos e fartamos nossa ânsia
Sob as lágrimas de alguém

Lauta mesa com sonhos proibidos
Está ali a amada e o litígio
Num palco que denota o dolo.
Venha cabra montanhesa
Sobre  a mesa, há um sonho empírico

Modesta a sua Cia.
Arrebata-me o goro
Prostro-me para cenas do futuro
Um furo, uma cena invejada
Cenas articuladas

Num covil de lobos recolhe a ceia
Mais tarde será parte de um sonho
As aves lá fora gorjeiam
Aqui dentro meticuloso plano

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