Estou confuso, obtuso, comprimido
Aprisionado numa efêmera difusão
Aquilo que quero é proibido
O que não quero
é solução
Perdido não me
acho
Numa freqüência
insólita e vazia
As duras provas
do passado
Desvanecem a
fantasia
Ouço trotes de cavalos galopantes
Prenunciado
aquilo que não quero
Se falo há um
eco retumbante
Se me calo, o
cálice enterro.
A prisão do
homem são seus pensamentos
Que não se
harmonizam com os seus desejos
Há um conflito
mutante, assim entendo
Entre o amor
e o desejo
Há na metáfora
Um conto, 2 contos,
um medo
Aquilo que
escuto e o enredo.
Um lírico
transtorno a dois.
O desfecho vem
depois.
Uma cena que se
completa
Um ciclo
redimensionado
A emoção que alerta
Um coração desmotivado
A sombra que
amedronta
Varonil
sonhador
A água que
parece boa
O chão que
desabou
A lua onde crio
imagens
Direciona os
conluios meus
O peito
dilacerado
Livres no
jubileu.
Um dia sabático libertou
Ressarci s os
sonhos e esperanças
Dias febris viram
bonança
Recria a lua
que mirou.
Num palco onde as refeições são lautas
A prosa, o dito
e a fala.
Revelam um
dialogo sedutor
Risos, numa fantasia
inglória
Risos de alegria,
o renovo.
Venha ! Inebriar
meus sonhos
Aquele que
mediante dor protelei
Comamos e
fartamos nossa ânsia
Sob as lágrimas
de alguém
Lauta mesa com
sonhos proibidos
Está ali a
amada e o litígio
Num palco que
denota o dolo.
Venha cabra
montanhesa
Sobre a mesa, há um sonho empírico
Modesta a sua
Cia.
Arrebata-me o
goro
Prostro-me para
cenas do futuro
Um furo, uma
cena invejada
Cenas articuladas
Num covil de lobos
recolhe a ceia
Mais tarde será
parte de um sonho
As aves lá fora
gorjeiam
Aqui dentro meticuloso
plano
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