someone lyke you

quarta-feira, 21 de março de 2012

a força da paixao

Quando você se apaixona tudo fica colorido, tudo é bonito, tudo parece indicar uma particularidade impar no ser amado.
Não vemos defeitos, não pensamos em nada que possa contrariar o que em outras circunstâncias enxergaríamos...Realmente é difícil
pensarmos em qualquer outra coisa quando estamos apaixonados..Dorme-se pensando na pessoa, quer estar o tempo todo com ela..Durante
o período que dura a paixão é impossível querer estar longe do ser amado.. Andar de mãos dadas, beijos, abraços é tudo tão intenso,
tão mágico.Não vemos defeitos, não admitimos que falem mal, perdemos até a vontade própria, tudo que fazemos é em prol da outra pessoa.
Para os corações apaixonados tenha uma má notícia... Ela acaba.
abaixo uma transcrição do livro "as 5 linguagens do amor"

Infelizmente, a eternidade da paixão é uma ficção e não um
fato. A psicóloga Dorothy Tennov desenvolveu longos estudos sobre
este fenômeno. Após estudar os comportamentos entre os casais, ela
concluiu que o tempo médio de extensão da obsessão romântica é de
dois anos. Se a paixão foi um fruto proibido, talvez dure um pouco
mais. Eventualmente, todos nós descemos das nuvens e pisamos com
nossos pés em terra novamente. Nossos olhos abrem-se e passamos a
enxergar as “verrugas” da outra pessoa. Descobrimos que alguns de
seus traços de personalidade são realmente irritantes. Seus padrões
de comportamento aborrecem-nos. Possuem também capacidade para
machucar e irar-se, e utilizam também palavras duras e julgamentos
críticos. Esses traços que não percebemos quando estávamos apaixonados.

Bem-vindos ao mundo real do casamento, onde fios de cabelo
sempre estarão na pia e respingos brancos da pasta de dente estarão
no espelho; discussões ocorrem por causa do lado de se colocar o
papel higiênico: se a folha deve ser puxada por baixo ou por cima. E
um mundo onde os sapatos não andam até o guarda-roupa e as
gavetas não fecham sozinhas; os casacos não gostam de cabides e pés
de meia somem quando vão para a máquina de lavar. Nesse mundo,
um olhar pode machucar, uma palavra pode quebrar. Amantes podem tornar-se inimigos mortais...

Como pode ver a paixão é uma cilada que o destino nos prega.. Seu intuito é realmente voltado para a procriação..
Uma espécie de dança do acasalamento com tempo determinado.. E no ser humano uma dança bastante longa.
Diria para quem está apaixonado que você não tem culpa deste estado emocional , as vezes acontece nos momentos mais errados de nossas
vidas e pela pessoa mais improvável... Se tivesse que dar um conselho diria , viva a paixão, mas tenha paciência até que ela acabe
Não faça nada que depois se arrependerá....

Voltando ao livro:

Alguns pesquisadores, entre eles o psiquiatra M. Scott Peck e a
psicóloga Dorothy Tennov, chegaram à conclusão de que a
experiência da paixão não deveria, de forma alguma, ser chamada de
amor. Dr. Peck concluiu que o apaixonar-se não é amor verdadeiro,
por três razões:
Primeira, apaixonar-se não é um ato da vontade nem uma
escolha consciente. Não importa o quanto desejemos, não con-seguimos apaixonar-nos voluntariamente.
Por outro lado, mesmo que
não busquemos essa experiência, ela pode, simplesmente, acontecer
em nossa vida. Muitas vezes apaixonamo-nos no momento errado e
pela pessoa errada!
Segunda, apaixonar-se não é amor verdadeiro porque não
implica em nenhuma participação de nossa parte. Qualquer coisa que
façamos apaixonados, requererá pouca disciplina e esforço. Os
longos e dispendiosos telefonemas realizados, o dinheiro gasto em
viagem para ficarmos juntos, os presentes, e todo trabalho envolvido,
nada representam. Da mesma forma que os pássaros constroem
instintivamente seus ninhos, a natureza da pessoa apaixonada
impulsiona na realização de atos inusitados e não naturais, de um
para com o outro.
Terceira, a pessoa apaixonada não está genuinamente
in-teressada em incentivar o crescimento pessoal daquela por quem
nutre sua paixão. “Se temos algum propósito em mente ao nos
apaixonarmos, é o de terminar nossa própria solidão e, talvez,
assegurar essa solução através do casamento”.1 A paixão não se
focaliza em nosso crescimento pessoal e nem tampouco no da outra
pessoa amada. Pelo contrário, a sensação é a de que já se chegou
onde se deveria alcançar e não é necessário crescer mais.
Encontramo-nos no ápice da felicidade e nosso único desejo é
continuar lá. E nosso (a) amado (a), naturalmente, também não
precisa mais crescer, pois já é perfeito (a). Esperamos somente que
ele (ela) mantenha essa perfeição.

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