Eva, olhou aquela e desejou. Não porque era uma fruta
sedutora mas porque havia nela algo sedutor... A voz que lhe despertava a razão
para algo além: o desconhecido. Ter posse daquilo que desconhecia. A curiosidade
de ultrapassar as cordões manipuladores que a limitava. A
partir dali... a maça ganhou status. O fruto proibido. E
pelo sabor não condizente o que é proibido é mais gostoso. De láaaa para cá, caímos na armadilha de
definir tudo. Dando valor fictício subjetivamente falando ou objetivo quando
apalpamos, sentimos, delimitamos ou limitamos formas, cor e sabor. Assim nasceu
as diferenças. Maça, tem gosto de
maça... Pera tem gosto de pera... Quando pensamos numa das duas ou qualquer
outra... vemos sua geometria mas também definimos seu gosto, sua cor.. Reconhecemos
sua textura... E nos familiarizaremos com aquelas mais frutificáveis. Preço de banana, diremos para definir
barato. Tome suco de laranja na falta de vitamina C... Pele de pêssego... Pera, que já vou.
Rsrs. Se assim, formatando tudo como
esperar que nos desvencilhemos de velhos hábitos? Ou como
mudaremos o preconceito se preconizamos ele no molde de nossa própria
consciência? Esta predefinição de tudo, este preencher lacunas é uma forma errada que foi estruturada em algum momento da sociedade que agora espera que abortemos tudo como nos foi ensinado. Genero, ops isto é um erro, somos apenas humanos, sexualidade... Etnia, raça... Do genero Homo Sapiens que não sapiens nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário