someone lyke you

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

O poder da maça.

 


 

Eva, olhou aquela e desejou. Não porque era uma fruta sedutora mas porque havia nela algo sedutor... A voz que lhe despertava a razão para algo além: o desconhecido. Ter posse daquilo que desconhecia. A curiosidade de ultrapassar as cordões manipuladores que a limitava.    A partir dali... a maça ganhou status.  O  fruto proibido. E pelo sabor não condizente o que é proibido é mais gostoso.   De láaaa para cá, caímos na armadilha de definir tudo. Dando valor fictício subjetivamente falando ou objetivo quando apalpamos, sentimos, delimitamos ou limitamos formas, cor e sabor. Assim nasceu as diferenças.  Maça, tem gosto de maça... Pera tem gosto de pera... Quando pensamos numa das duas ou qualquer outra... vemos sua geometria mas também definimos seu gosto, sua cor.. Reconhecemos  sua textura... E nos familiarizaremos   com aquelas mais frutificáveis. Preço de banana, diremos para definir barato.  Tome suco de laranja na falta de  vitamina C...  Pele de pêssego... Pera, que já vou. Rsrs.  Se assim, formatando tudo como esperar que nos desvencilhemos de velhos hábitos?   Ou como mudaremos o preconceito se preconizamos ele no molde de nossa própria consciência? Esta predefinição de tudo, este preencher  lacunas é uma forma errada que foi estruturada em algum momento da sociedade que agora espera que abortemos tudo como nos foi ensinado. Genero, ops isto é um erro, somos apenas humanos, sexualidade... Etnia, raça... Do genero Homo Sapiens que não sapiens nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário