Desceste ao nível de quem condenou
Voltou a comer o que vomitou
Dignificaste a si ao que ao outro inferioriza
As leis de Hamurabi noutra interpretativa.
O erro é outro quando noutra carne
Na tua o pecado tem outra verdade
Atiras a pedra quem nunca errou.
Atiras a verdade a quem sem ouvir condenou
Seu corpo é um tempo hedônico.
Do amor carnal batizou platônico.
Escrava do amor madrugal.
Quem se diz mais decente erra mais que o normal
Retruca com um e, é a outro que ouve.
Na sua cabeça traição é romance.
Que se não concretizado na vida real.
Não conta na ficha como erro fatal.
O gozo para você é prazer
Fruto da relação de você com você.
Mas, deixaria de ser se o coração sangra
Se a dor da separação sua teoria desbanca?
Sensível demais insensível ao outro.
Se dói em você não doeria no outro?
Se alivia sua dor com justificativas.
Ao outro faz jus sua hipocrisia.
Suas ações mostram o seu troféu.
O que o homem não vê não se apaga no céu.
O que oculta não será sempre ocultado.
Valores são valores mesmo se desvirtuados.
Se ainda insensível ao umbigo do outro
O outro, o escolhido virá como um touro.
Na arena da vida quando em confiança sem par.
O chifre nas entranhas irá te lembrar.
Reescreveste o valor da covardia
O conceito da vida ressignficado.
O começo de tudo num novo parto gerado.
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