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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A arte de ver

  Olhamos uma bela paisagem e dizemos: olha que lindo!  Olhamos uma cena horripilante  e cravamos: meu Deus!  Nossos olhos veem... e  baseado nisso reagimos.  Outra forma de ver vem da combinação olhos e discernimento.  Perscrutamos o que está  além dos olhos e dos acontecimentos presentes e vislumbramos intenções, Para que isto seja possível criamos uma atmosfera baseada  nos acontecimentos passados, contexto, comportamento e ideias disseminadas através dos diálogos e falas despretensiosas.  Ainda há outros fatores que poderiam ser considerados e devem,  para cada situação em que poderíamos por em uso nossas faculdades perceptivas.   

Temos que levar em conta também nossas inclinações.. Se elas pendem para parcialidade,  determinada por motivos pessoais nossa análise pode ficar comprometida.  Lembrando que raramente nosso parecer não tem alguma influencia externa. Todavia se levarmos em consideração os pontos mencionados: acontecimentos passados, contexto, comportamento e ideias, estaremos nos cercando do mínimo para não cometermos um erro de avaliação grotesca. Claro que como humanos imperfeitos somos dados a erros e portanto nada pode ser taxado como definitivo. A não ser que a própria pessoa confesse suas intenções. O que na cartilha humana raramente se veja isso.  As intenções sempre ficam escamoteadas  ainda que tomem corpo e fiquem explicitas. Ora, a questão é, se nosso julgamento  não pode ser  cem por cento correto como podemos levantar uma causa? Para isto temos que contar com nossa perspicácia.  E uma regra matemática nos ajuda a ver isto com mais clareza embora só esta regra não funcione isoladamente. Nesta regra usa-se duas palavrinhas : se e logo. A primeira condiciona e a segunda bate o martelo. Vendo-as mais a fundo nota-se que seria ingenuidade para todas as situações ser taxativo.  Para além da regra matemática usamos nosso discernimento até pela questão do bom senso. Vamos ao exemplo. Se fulano de tal anda com determinado tipo de pessoa logo tal pessoa pertence àquele grupo. Há razões pela regra matemática para fazer valer o dito, mas, não podemos afirmar   sem antes comprovarmos se ações refletem no comportamento.  ]

Podemos dizer então que em determinadas situações o ver está além dos olhos. Logo ver é um aptidão referenciada pelo acervo de conhecimento que nos  permite enxergar além do visto.

 

 

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