someone lyke you

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Se pensas, existe.





Sabes tu pensar?
O  modo certo de raciocinar?
Sabe com sabedoria questionar?
Sabe o momento certo de não falar?
E nos meandros do exposto duvidar?
Usaras o vaticínio com sua razão
Ou falarás daquilo que não tem condição?
Rotularás ideias e pressupostos
Embora saiba que causarão desgosto?
Abrirá feridas ou amenizará disputas?
Falaras  mentira para evitar as  lutas?
Sobre os seus conceitos terá comedimento
E não falarás o que não sabe direito? 

Perguntarás  o  porquê das coisas?
Reivindicará do explanado  respostas?
Desejará entender o que causou o dito
Se há conceito  ou se  foi omitido? 

Entenderá o porque do dizer, do fazer e do falar
Ou deixará em branco o que não pode passar?
E no fazer porque fazer, se não tem porquês
E para que fazer se não tem querer?

O que demanda nosso saber?
O que queremos de fato entender?
Que argumentos queremos usar?
Para convictos ideias apoiar

Falar qualquer um pode falar.
Mas sob dúvidas saberá replicar?
Saberá compreender 
E se necessário um  ciclo reverter?

Se parece nada a ver e parece me enganar
Porque  não vou duvidar?
Ouvir posso ouvir mas porque acreditar
Se não parei para entender porque devo recitar?

A essência do saber é também ensinar
Ensinar é aprender e aprender é ensinar
Dirias: Eu não pago para ver
Sem antes saber os porquês?

É do homem o saber se comunicar
É do homem saber outro manobrar
Cabe ao homem aprender desvencilhar
De quem com palavras estultícias edulcorar


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