Sabes tu
pensar?
O modo certo de raciocinar?
Sabe com
sabedoria questionar?
Sabe o
momento certo de não falar?
E nos
meandros do exposto duvidar?
Usaras o
vaticínio com sua razão
Ou falarás
daquilo que não tem condição?
Rotularás ideias
e pressupostos
Embora saiba
que causarão desgosto?
Abrirá
feridas ou amenizará disputas?
Falaras mentira para evitar as lutas?
Sobre os
seus conceitos terá comedimento
E não
falarás o que não sabe direito?
Perguntarás o
porquê das coisas?
Reivindicará
do explanado respostas?
Desejará
entender o que causou o dito
Se há
conceito ou se foi omitido?
Entenderá o
porque do dizer, do fazer e do falar
Ou deixará
em branco o que não pode passar?
E no fazer
porque fazer, se não tem porquês
E para que
fazer se não tem querer?
O que
demanda nosso saber?
O que
queremos de fato entender?
Que
argumentos queremos usar?
Para
convictos ideias apoiar
Falar
qualquer um pode falar.
Mas sob
dúvidas saberá replicar?
Saberá compreender
E se
necessário um ciclo reverter?
Se parece
nada a ver e parece me enganar
Porque não vou duvidar?
Ouvir posso
ouvir mas porque acreditar
Se não parei
para entender porque devo recitar?
A essência do
saber é também ensinar
Ensinar é
aprender e aprender é ensinar
Dirias: Eu
não pago para ver
Sem antes
saber os porquês?
É do homem o saber se comunicar
É do homem saber outro manobrar
Cabe ao homem aprender desvencilhar
De quem com palavras estultícias edulcorar
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É do homem saber outro manobrar
Cabe ao homem aprender desvencilhar
De quem com palavras estultícias edulcorar
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